Durante transmissão da cerimônia de encerramento da Olimpíadas de Tóquio, neste domingo (8), o apresentador Galvão Bueno e o comentarista Marcos Uchôa criticaram a atitude dos jogadores da seleção brasileira de subirem ao pódio sem os agasalhos do Comitê Olímpico Brasileiro para receber as medalhas de ouro, no sábado.
A ação feriu o contrato de patrocínio do Comitê, que disse que acionará a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) judicialmente.
“Enaltecer a conquista do bicampeonato olímpico no futebol ontem, mas lamentar a atitude tomada. Gostaria muito de saber de onde partiu a decisão de não usar o uniforme inteiro do Comitê Olímpico Brasileiro, de amarrar na cintura o casaco e usar a camisa do uniforme da Confederação Brasileira de Futebol. Profundamente lamentável a atitude do futebol. Não sei de quem partiu. Vou seguir buscando quem seria o responsável por isso”, disse Galvão.
Participando também da transmissão, o comentarista Marcos Uchôa lembrou o quanto a postura dos jogadores do futebol olímpico pode atrapalhar outros atletas do comitê brasileiro. “Isso influi num contrato que ajudam atletas que precisam e veem a olimpíada como grande palco da vida deles. Futebol realmente não vive essa realidade, tem Copa do Mundo... Tem sempre problema entre a Fifa, do futebol, e o Comitê Olímpico Internacional, qual é o grande evento esportivo. Enfim, mas não podiam ter feito isso porque afetam a vida e futuro de todos os outros atletas que precisam desse patrocínio que o COB faz”, relatou.
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