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G20: queremos liderar a restauração da nossa floresta e de outros países, diz Tereza Campello

Nenhum país, seja rico ou pobre, desenvolvido ou em desenvolvimento está preparado para enfrentar a tragédia climática que já está contratada, disse nesta terça-feira, 23, a diretora Socioambiental do BNDES e ex-ministra de Desenvolvimento Social e Combat

Denise Luna (via Agência Estado)

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Escrito por Denise Luna (via Agência Estado)
Publicado em 23.07.2024, 13:33:00 Editado em 23.07.2024, 13:37:59
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Nenhum país, seja rico ou pobre, desenvolvido ou em desenvolvimento está preparado para enfrentar a tragédia climática que já está contratada, disse nesta terça-feira, 23, a diretora Socioambiental do BNDES e ex-ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, que vê na restauração de florestas uma das saídas para evitar mais tragédias do clima.

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"Queremos restaurar nossa floresta e liderar esse processo de reconstrução das florestas nos outros países. Capturar carbono é uma urgência no mundo inteiro", afirmou a diretora, informando que o simples fato de existir a Floresta Amazônica garante que a Terra seja um grau mais fria", ressaltou.

Lançado no final do ano passado, o programa Arco da Restauração na Amazônia prevê recuperar a parte da floresta que foi desmatada nas últimas décadas, um projeto que o banco prevê estender para outras florestas do mundo. O objetivo é restaurar 24 milhões de hectares até 2050, capturando 1,65 bilhão de toneladas de carbono.

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"Assumimos a tarefa de construir um projeto gigantesco. Seja pela escala, seja pelo impacto que ele pretende gerar eu diria que ele se enquadraria como uma das missões do País", afirmou. "A maioria dos países tenta reduzir as emissões, mas só tem aumentado. Não é mais suficiente apenas reduzir as emissões", disse, ressaltando que é necessário capturar carbono além de reduzir as emissões.

A primeira fase do projeto prevê restaurar 6 milhões de hectares até 2030, a um custo estimado em R$ 51 bilhões. A segunda etapa prevê mais 18 milhões de hectares em 20 anos, ou mais R$ 153 bilhões. A área vai do Acre ao Pará, destacou. "É a área que mais foi desmatada nas últimas décadas", informou.

"Nós estamos enfrentando o desmatamento na Amazônia, não é o mesmo desmatamento das décadas de 80/90, tem crime organizado na Amazônia. Nós estamos nos organizando para enfrentar o crime organizado, inclusive internacionalmente, e garantindo o desenvolvimento sustentável na Amazônia", explicou Campello.

Para garantir a restauração, além de muito recurso financeiro, Campello afirmou que será necessária uma grande cadeia que vai envolver viveiros, sementes, tecnologia, o que vai gerar emprego e renda na região. "Vamos construir uma barreira para evitar que se expanda a própria devastação da Amazônia", concluiu.

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