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Fundação Abrinq mobiliza cartunistas em campanha de combate ao trabalho infantil

Em tempos de pandemia do novo coronavírus, como sensibilizar as pessoas em relação ao trabalho infantil que segue pelo País? A Fundação Abrinq decidiu mobilizar alguns cartunistas para que, através do traçado artístico, promovessem reflexão sobre o proble

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 11.06.2021, 12:46:00 Editado em 11.06.2021, 12:51:46
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Em tempos de pandemia do novo coronavírus, como sensibilizar as pessoas em relação ao trabalho infantil que segue pelo País? A Fundação Abrinq decidiu mobilizar alguns cartunistas para que, através do traçado artístico, promovessem reflexão sobre o problema de milhões de crianças e adolescentes. Neste sábado, 12, é o Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil.

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O convite foi para que os artistas elaborassem tirinhas que representem as atividades realizadas por crianças, como o trabalho nos semáforos, em feiras livres, oficinas de costura e afins. Participaram dessa ação Gilmar, conhecido como Cartunista das Cavernas, Alexandre Beck, criador do personagem Armandinho, e o cartunista Alberto Benett.

O trabalho infantil atinge mais de 1,7 milhão de meninos e meninas entre 5 e17 anos no Brasil. Ainda que esse número venha diminuindo nas últimas décadas, trata-se de uma violação que representa prejuízos no desenvolvimento da infância e da adolescência, contrariando os direitos garantidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

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A Fundação Abrinq alerta que, dos 38 milhões de crianças e adolescentes no País, 4,6% estão expostos a essa violação. Além disso, 706 mil crianças e adolescentes estão na Lista das Piores Formas de Trabalho Infantil (TIP), que relaciona 93 tipos de trabalho em todos os setores econômicos, como serralherias, operação de máquinas ou manipulação de cargas pesadas ou a coleta e seleção de lixo, por exemplo.

A campanha da Fundação Abrinq "Não ao Trabalho Infantil" tenta desmistificar alguns conceitos como "É melhor trabalhar do que roubar" ou "O trabalho enobrece". Porém, o trabalho precoce pode acarretar consequências físicas e psicológicas, impossibilitando que a criança ou o adolescente tenha oportunidades de construir uma vida adulta saudável.

"Precisamos falar sobre os impactos e consequências físicas e psicológicas na vida de meninos e meninas que trabalham de maneira ilegal. Eles precisam estudar, brincar, se socializar com outras crianças para se desenvolver de forma plena como ser humano. É nossa responsabilidade garantir-lhes esses direitos", ressalta Victor Graça, gerente executivo da Fundação Abrinq.

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Acidentes e mortes

Entre 2012 e 2020, 18.752 meninos e meninas sofreram acidentes de trabalho no Brasil, desde quedas até amputações, sendo 556 registros só no ano passado. Neste mesmo período, 46 crianças e adolescentes foram vítimas fatais desse tipo de acidente. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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