A primeira votação do conclave para a escolha do novo papa, autoridade máxima da Igreja Católica e governante do Vaticano, terminou sem a escolha do sucessor de Francisco. Por volta das 16 horas, a fumaça preta pôde ser avistada da chaminé instalada na Capela Sistina, no Vaticano, informando o público de que uma nova votação será necessária.
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O conclave reúne 133 cardeais de todo o mundo - 108 deles escolhidos pelo papa Francisco. Eles estão reunidos na para iniciar a votação. Quando o nome for escolhido, uma fumaça branca sairá da chaminé.
O protocolo da Igreja para o primeiro dia do conclave estabelece a realização de apenas uma votação. A partir desta quinta-feira (7), até quatro votações podem ocorrer por dia, sendo duas de manhã e duas à tarde.
Não existe um prazo estabelecido de duração do conclave. Ele pode se alongar por dias e até meses. O processo só acaba quando há consenso de uma maioria de dois terços dos votos. Os últimos dez conclaves, no entanto, foram curtos e não duraram mais do que cinco dias.
Segundo cardeais brasileiros ouvidos pelo Estadão, expectativa é de um conclave "demorado". De acordo com eles, o próximo papa não será eleito nas primeiras votações, não por desunião dos cardeais, mas porque não se conhecem.
Informações de bastidores do conclave indicam que a Igreja está dividida. Um dossiê foi entregue aos cardeais com 20 nomes "papáveis", o que não foi visto com bons olhos por alguns, pois trata-se de uma tentativa de interferência na votação.
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