As fortes chuvas que estão caindo na Europa causaram, até o momento, 121 mortes. Por conta do excesso de água, rios estão transbordando e levando tudo o que há pelo caminho.
O país mais afetado é a Alemanha, onde existem 103 mortes confirmadas e 1,3 mil pessoas desaparecidas. Outro nação afetada é a Bélgica, que há 18 óbitos e 19 desaparecidos.
Segundo as informações das autoridades locais, nesta sexta-feira (16), o número de vítimas pode subir devido aos deslizamentos de terra, casas sendo arrastadas pela água ou desabando por conta da força da correnteza.
Imagens áreas divulgadas pelas autoridades do distrito de Colônia mostram uma cratera formada por um deslizamento de terra imenso causado pelo excesso de água, que arrastou lama e destroços
De acordo com o presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, é necessário um firme comprometimento com aluta contra as mudanças climáticas e alegou também que esta é a única alternativa para parar os fenômenos meteorológicos extremos.
"Apenas se nos comprometermos de forma resoluta com a luta contra as mudanças climáticas poderemos controlar condições meteorológicas extremas como as que vivemos atualmente", afirmou Steinmeier em um pronunciamento, em que disse estar "profundamente arrasado" pela "tragédia".
Catástrofe
Correntezas violentas dominaram o oeste da Alemanha, e levaram carros, arrancaram árvores, derrubaram ou arrancaram construções.
Autoridades alemãs confirmam que 1,3 mil pessoas são consideradas "não reportadas" apenas no distrito de Bad Neuenahr-Ahrweiler, ao sul da cidade de Colônia.
Ainda não é possível saber quantas estão com problemas de comunicação e quantas podem ser vítimas ainda não localizadas.
A chanceler alemã, Angela Merkel, está em visita oficial aos Estados Unidos. É a sua última viagem ao país antes de deixar o cargo, em setembro.
E, nesta quinta-feira (15), Merkel falou sobre as chuvas e afirmou "é um dia que se caracteriza pelo medo, pelo desespero e pelo sofrimento", pois "pequenos rios se transformaram em torrentes inundadas e devastadoras".
"Eu ofereço minha empatia e meu coração está com as pessoas que perderam entes queridos. Incluo aqueles na Bélgica, em Luxemburgo e na Holanda", afirmou a chanceler, dizendo que a extensão total da tragédia só será conhecida nos próximos dias.
Com informações; G1.
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