Uma mulher foi presa em flagrante por utilizar uma câmera e uma escuta durante a prova do concurso para investigador da Polícia Civil de São Paulo (PCSP), ocorrida nesse domingo (26). Conforme apurado, a detida, de 31 anos, é filha de um policial civil.
A candidata foi "pega com a boca na botija" após ficar inquieta, mexendo constantemente no casaco e olhando em todas as direções. Tais atitudes levantaram suspeitas nos fiscais da prova, que a conduziram para uma sala que havia um detector de metal.
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O dispositivo emitiu um som, apontando que a mulher portava algum item ilegal durante a aplicação da prova. Com ela, foram encontrados uma microcâmera, um ponto eletrônico e um receptor digital. Os itens estavam escondidos no sutiã, no casaco e na calça da candidata.
O flagrante aconteceu em uma faculdade particular na Barra Funda, em São Paulo.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) se manifestou a respeito do caso. Segundo o órgão, o caso será investigado.
“A autoridade policial realiza diligência para identificar outros envolvidos no crime”, afirmou.
Sobre um suposto envolvimento do pai da suspeita, que é policial, a pasta afirmou que “se confirmada a participação de algum servidor da instituição no caso, as devidas medidas serão tomadas pela Corregedoria da Polícia Civil”.
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