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Férias em colégios privados agora são inviáveis, diz diretor

Presidente da Associação Brasileira das Escolas Particulares (Abepar), Arthur Fonseca Filho considera inviável dar férias agora para a rede privada. Segundo ele, a recomendação deve ser a de que as escolas restrinjam ao máximo o número de alunos àqueles q

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 12.03.2021, 08:00:00 Editado em 12.03.2021, 08:07:52
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Presidente da Associação Brasileira das Escolas Particulares (Abepar), Arthur Fonseca Filho considera inviável dar férias agora para a rede privada. Segundo ele, a recomendação deve ser a de que as escolas restrinjam ao máximo o número de alunos àqueles que mais precisam e continuem a dar aulas online nos próximos 15 dias. Alguns colégios continuam as atividades presenciais e outros discutem se mantêm ao menos o ensino infantil e até o 5º ano abertos.

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"Respeito muito a decisão do Estado, mas não podemos interromper da noite para o dia a atividade remota", diz Filho. A Abepar inclui 24 escolas de elite como Santa Cruz, Bandeirantes, Oswald de Andrade e Pentágono. Os colégios ainda discutem as novas regras. Além da interrupção do trabalho pedagógico, as escolas teriam dificuldades trabalhistas ao dar férias aos professores. Isso demandaria negociação com sindicatos e pagamentos de salários adiantados, como prevê a legislação.

A Prefeitura de São Paulo ainda discute se vai também propor algo semelhante para as escolas municipais. Segundo o Estadão apurou, não há intenção de impedir que as escolas particulares da capital abram nesse período.

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Fonseca Filho acredita que as escolas podem continuar atendendo os alunos menos autônomos, como as crianças da educação infantil e até os 9 anos de idade. "Muitos pais são trabalhadores essenciais, médicos, enfermeiros, policiais e não têm com quem deixar filhos."

Em comunicado às famílias, o Colégio Bandeirantes, na zona sul, disse que continuará funcionando da mesma maneira, seguindo os protocolos de biossegurança. Os colégios podem receber até 35% da capacidade de alunos. A Rede Maple Bear, que inclui 11 mil alunos no Estado, informou que continuará a atender os estudantes com 35% de presença.

A Escola Luminova, com cerca de 2 mil alunos em quatro unidades em São Paulo, também decidiu que ficará aberta para os alunos que precisarem ir ao presencial. De acordo com o colégio, a presença já havia diminuído para 20% na última semana e a direção deve ainda conversar com os pais para pedir que deixem os filhos em casa se for possível.

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O Colégio Augusto Laranja, também na zona sul, vai priorizar estudantes mais novos nesta fase mais restritiva. Ensino médio e alunos do 6º ao 9º ano do fundamental vão ter atividades online. Já o Colégio Anglo São Paulo, em Higienópolis, decidiu fechar sua unidade entre 15 e 28 de março e oferecerá só aulas remotas. "No dia 29 de março, se a situação estiver segura, retornaremos ao presencial (híbrido)", informa o comunicado da escola.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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