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Família de Juliana Marins desiste de cremação e corpo será sepultado em Niterói

O pai da brasileira Juliana Marins, 27 anos, disse nesta sexta-feira, 4, que o corpo da jovem será sepultado. Embora a Justiça tenha autorizado a cremação, a família optou pelo enterro para caso seja necessário uma nova autópsia ou a exumação. A brasileir

Fabio Grellet (via Agência Estado)

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Escrito por Fabio Grellet (via Agência Estado)
Publicado em 04.07.2025, 12:46:00 Editado em 04.07.2025, 12:54:54
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O pai da brasileira Juliana Marins, 27 anos, disse nesta sexta-feira, 4, que o corpo da jovem será sepultado. Embora a Justiça tenha autorizado a cremação, a família optou pelo enterro para caso seja necessário uma nova autópsia ou a exumação. A brasileira morreu após cair em um trilha na Indonésia. O resgate durou mais de 4 dias.

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"Ela vai ser sepultada. Nós tínhamos solicitado ao juiz, através da Defensoria Pública, que ela pudesse ser cremada. Mas o juiz tinha dito não porque é uma morte suspeita, talvez, não sei se o termo é esse. Ela teria que ser enterrada para caso precisasse fazer uma exumação. Agora de manhã, quando acordei, fui surpreendido com a notícia de que a Defensoria tinha conseguido que ela fosse cremada. Mas aí nós já tínhamos decidido pelo sepultamento", disse Manoel Marins.

A família desconfia dos exames feitos no país asiático e afirma que ainda restaram dúvidas sobre as condições da morte da publicitária.

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"Precisamos de respostas. Algumas só virão depois desse segundo exame de necrópsia que foi feito", completou Manoel.

A princípio, segundo o relatório indonésio, a causa da morte seria hemorragia interna provocada por traumas durante uma das quedas sofridas por ela.

"O caso trata-se de despreparo, descaso com vida humana, negligência e precariedade de serviços naquele país. Um país que depende do turismo para sobreviver deveria ter uma estrutura melhor para resgatar as pessoas que passassem por um infortúnio desses".

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O velório começou por volta das 10h em Niterói (RJ), cidade natal da vítima, no cemitério Parque da Colina. A partir das 12h, somente a família e amigos de Juliana ficaram no local.

Mudança nos protocolos de segurança

O governo indonésio anunciou que implantará medidas de reforço na segurança de pontos turísticos extremos no país, em especial o monte Rinjani.

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"Esta manhã, conversamos com @agam_rinjani e @tyo_survival (voluntários que ajudaram no resgate de Juliana) e outros alpinistas sobre a avaliação do Rinjani e a segurança da escalada. Todos concordam: subir uma montanha não é a mesma coisa que ir ao shopping. Por isso, devemos rever seriamente os protocolos de segurança", publicou no Instagram o ministro florestal da Indonésia, Raja Juli Antoni.

Na semana passada, o governador da província de Nusa Tenggara Ocidental (NTB), onde está localizado o Monte Rinjani, já havia admitido falta de estrutura no monte Rinjani.

Em carta aberta publicada ao Brasil, o governador afirmou que, apesar dos "esforços extraordinários" da equipe de resgate em tentar salvar a brasileira e das "condições climáticas extremas" no local no período, que dificultaram as ações, é inegável que a infraestrutura no local colaborou para a demora em chegar até Juliana.

"Reconhecemos que o número de profissionais de resgate vertical certificados segue insuficiente e que ainda faltam equipamentos necessários para esses missões", disse ele após a grande repercussão do caso localmente.

Nas últimas semanas, brasileiros invadiram páginas de autoridades indonésias no Instagram cobrando medidas a respeito do caso de Juliana, que gerou grande comoção. Além disso, uma outra crise na imagem do turismo do país se instalou logo em seguida, após pelo menos quatro pessoas morrerem e 40 ficarem desaparecidas em um naufrágio de balsa em Bali.

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