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Falso médico é acusado de amputar perna de vítima de acidente na Dutra

Um homem de 32 anos foi detido por atuar ilegalmente como médico em uma concessionária que administra a Rodovia Presidente Dutra. A prisão ocorreu nesta terça-feira, 15, em Pindamonhangaba, no interior do Estado. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF)

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 17.03.2022, 22:44:00 Editado em 17.03.2022, 22:53:15
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Um homem de 32 anos foi detido por atuar ilegalmente como médico em uma concessionária que administra a Rodovia Presidente Dutra. A prisão ocorreu nesta terça-feira, 15, em Pindamonhangaba, no interior do Estado. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o homem atuava como médico responsável pelos acidentes ocorridos no Vale do Paraíba e, após uma denúncia, a PRF descobriu que o homem utilizava o CRM de um médico morto e deteve o suspeito.

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No domingo anterior à prisão, o homem ordenou a amputação da perna de um motorista que ficou preso entre as ferragens após um acidente entre caminhões. Ainda segundo a PRF, a equipe da concessionária e os policiais já desconfiavam das atitudes do suspeito, que foi encaminhado à delegacia para prestar esclarecimentos, mas deu respostas evasivas.

Já a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o homem confessou que não é médico, apenas fez curso de socorrista, e foi liberado após a assinatura de um termo circunstanciado. O caso foi registrado pelo 1º DP de Pindamonhangaba e encaminhado ao Juizado Especial Criminal (Jecrim).

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Em nota, o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) disse que protocolou uma denúncia no Ministério Público Federal (MPF) após o homem solicitar, em 9 de fevereiro, um pedido de inscrição junto à autarquia, com apresentação de diploma falso.

O Cremesp ressaltou que o suspeito não estava habilitado para atuar e que não poderia ser contratado pela Enseg, que presta serviços na CCR Dutra, e diz que investigará a sua contratação por parte da Enseg e de demais instituições onde ele atuou, adotando as providências cabíveis.

O Estadão entrou em contato com a Concessionária RioSP, que disse que o falso médico foi desligado imediatamente após o ocorrido, e não presta mais serviços à terceirizada Enseg, empresa contratada pela concessionária. "Infelizmente também fomos vítimas desta fraude que se consumou com o exercício ilegal da profissão, atingindo a todos. Desde o dia do acidente, realizamos diversas apurações técnicas e estamos prestando apoio às autoridades competentes na investigação do acidente e vamos procurar os familiares em seguida para prestar toda a assistência necessária para minimizar os danos causados", informou a empresa.

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