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FAB prevê 1º relatório do acidente em Vinhedo em um mês; veja como ficaram caixas-pretas

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão ligado à Força Aérea Brasileira (FAB), já começou a extrair e transcrever os áudios e dados das caixas-pretas do ATR-72-500 da Voepass que caiu nesta sexta-feira, 9, em Vinhedo

Pepita Ortega (via Agência Estado)

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Escrito por Pepita Ortega (via Agência Estado)
Publicado em 11.08.2024, 11:11:00 Editado em 11.08.2024, 11:15:16
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O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão ligado à Força Aérea Brasileira (FAB), já começou a extrair e transcrever os áudios e dados das caixas-pretas do ATR-72-500 da Voepass que caiu nesta sexta-feira, 9, em Vinhedo, no interior paulista. O desastre deixou 62 mortos. O órgão estima que em um mês divulgará os primeiros resultados da investigação sobre o maior acidente aéreo em solo brasileiro em 17 anos.

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O gravador de voz da cabine do avião (Cockpit Voice Recorder) e o gravador de dados de voo (Flight Data Recorder) foram encaminhados ao Laboratório de Leitura e Análise de Dados de Gravadores de Voo em Brasília na manhã deste sábado, 10. Segundo o Cenipa, os trabalhos de extração dos dados vão seguir de forma ininterrupta.

O próximo passo será a análise dos dados extraídos, quando as equipes vão se debruçar sobre as atividades do voo, o "ambiente operacional e os fatores humanos". A Cenipa ainda vai fazer um estudo pormenorizado de componentes, equipamentos, sistemas e infraestrutura do avião que caiu nesta sexta-feira, 9.

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Como mostrou o Estadão, os relatórios finais do Cenipa costumam levar em média dois anos e sete meses para serem divulgados.

As equipes de resgate finalizaram na tarde deste sábado, 10, a remoção das 62 vítimas do acidente. Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico-Legal de São Paulo para a identificação e liberação às famílias.

Especialistas em segurança de voo suspeitam que a formação de gelo nas asas do avião teria levado a aeronave a estolar - perder a sustentação e entrar em queda livre, uma situação que é chamada de parafuso chato. A Rede de Meteorologia do Comando da Aeronáutica emitiu um alerta com previsão de formação de gelo severo na região em que o avião da Voepass caiu.

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A Voepass diz que a aeronave estava em boa condição e havia passado por manutenção. O modelo é considerado seguro.

A análise das caixas-pretas deve esclarecer principalmente a dinâmica dos últimos minutos do voo 2283. Também pode indicar se teria havido, ou não, alguma comunicação de emergência por parte da aeronave da Voepass. O Cenipa, afirmou que não foi registrado informe, entre os órgãos de controle, sobre problemas durante o voo.

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