A Suprema Corte dos Estados Unidos derrubou a decisão que garantia nacionalmente o direito ao aborto legal no país. Por conta do resultado tomado pelo Supremo, agora caberá a cada estado norte-americano decidir se permite ou não a interrupção da gravidez.
Para o Partido Republicano e as alas conservadoras e religiosas dos EUA, a decisão representa uma vitória, pois esses grupos queriam proibir esse tipo de procedimento.
O novo julgamento do Supremo, no entanto, não significa que o aborto está automaticamente proibido nos Estados Unidos, embora deva tornar a interrupção da gravidez ilegal em quase a metade dos estados, que são mais conservadores e agora poderão decidir separadamente pela manutenção ou não desse direito.
Entre 26 estados conservadores, a maioria no centro e sul do país, como Wyoming, Tennessee e Carolina do Sul estão prontos para proibir a prática por completo. Mas ao menos 11 estados mais democratas, incluindo Califórnia, Novo México e Michigan, já anunciaram planos para garantir o direito ao aborto por lei.
Isso significa que mulheres que quiserem interromper a gravidez em estados onde a interrupção da gravidez fica proibida terão que se deslocar às vezes por longos trajetos até chegarem a um local onde é permitida.
Seis juízes votaram pela derrubada do aborto, enquanto três votaram contra.
Fonte: G1.
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