Foto por Reprodução/Metrópoles
Um caso que, de certa forma, pode ser considerado milagre foi registrado no Distrito Federal, Brasília, na última sexta-feira (14). Um estudante de 14 anos sobreviveu ao sofrer cerca de 4,5 mil ferroadas de abelhas. Vitor Hugo Ferreira Duarte está internado em um hospital particular e voltou a abrir os olhos nesta terça-feira (18).
O adolescente foi atacado por um enxame ao buscar uma bola ao lado do Centro de Ensino Fundamental (CEF). Ao ser surpreendido pelos insetos, o rapaz só teve uma alternativa: pedir ajuda.
Testemunhas relataram que Vitor Hugo gritou de dor. “Socorro! Está queimando! Está doendo muito! Socorro”.
Tia de Vitor Hugo, a agente comunitária de saúde Letícia de Oliveira Araújo, 44, disse em entrevista o Metrópoles que as abelhas cobriram o corpo do adolescente e o ferroaram na boca, nos lábios, no ouvido, no nariz, nos olhos, nos pés e nas partes íntimas.
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“Era desesperador. Eu pedia a Deus que desse uma segunda chance a ele. Pedia mais uma chance para sobrinho, para ele poder contar um testemunho de vida, de milagre, de vitória”, contou.
O socorro ao estudante foi rápido, pois o local em que houve o ataque fica ao lado de uma Unidade Básica de Saúde (UBS). A tia do adolescente, por exemplo, atua neste local.
Ela relatou que um médico da unidade, identificado como Madson Rodrigo, de 36 anos, participou diretamente do resgate do jovem. "Ele se colocou no lugar de um pai", disse.
Quando o profissional de saúde chegou ao local, se deparou com a vítima em uma ribanceira coberta por abelhas, pedindo socorro.
A cada tentativa de resgate do estudante, o enxame atacava. Testemunhas então colocaram fogo no mato. A fumaça e o calor deixaram o cenário mais caótico.
O rapaz sobreviveu graças ao atendimento de emergência que recebeu na Unidade Básica de Saúde (UBS) 3 da Fercal. Ele foi internado na unidade de terapia intensiva (UTI) de um hospital particular, sedado – para minimização dos efeitos da dor – e intubado.
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Os rins de Vitor Hugo ficaram sobrecarregados devido à quantidade de veneno injetado pelas abelhas. “Ele tem lutado muito. E temos recebido muitas notícias boas. O quadro não se agravou, e meu sobrinho está evoluindo. É um caso delicado ainda, pois foram mais de 4,5 mil picadas. E ele ainda tem ferrão para ser retirado do corpo”, acrescentou Letícia.
Agora, o estudante respira normalmente, mas a ventilação mecânica ficou mantida de prontidão, para eventuais emergências.
As informações são do Metrópoles.
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