A Espanha exigirá, a partir de 23 de novembro, um teste do novo coronavírus, feito dentro de 72 horas, para viajantes que chegam de países com alto risco de contágio da doença, informou o Ministério da Saúde nessa quarta-feira (11), em meio a uma série de novas restrições internas para conter o vírus.
Um dos países europeus mais afetados pela covid-19, com 1.417.709 casos e 40.105 mortes, a Espanha era cada vez mais uma exceção na região por sua política de não pedir, até agora, teste negativo aos visitantes na chegada.
Agora, o país usará os critérios da União Europeia (UE) para definir as regiões classificadas como de alto risco, disse o ministério, e exigir certificados de teste em espanhol ou inglês nos aeroportos.
O ministro da Saúde, Salvador Illa, afirmou que a regra se aplicará a países não pertencentes à UE, com mais de 150 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.
Os países da UE acima desse nível de incidência, ou aqueles com mais de 50 casos por 100 mil pessoas e com mais de 4% de todos os testes com resultados positivos, também serão afetados pela regra.
Não haverá teste nas fronteiras terrestres da Espanha, disse Illa.
"Vamos pedir às companhias aéreas que colaborem e verifiquem os testes de PCR dos viajantes antes do embarque", declarou Illa, acrescentando que a Espanha não tem planos de impor quarentena obrigatória para chegada de estrangeiros.
A contagem geral de infecções na Espanha é a segunda maior da Europa Ocidental, depois da França. A taxa de infecção do país nos últimos 14 dias é de 514 casos por 100 mil pessoas.
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