Durante a noite desta quarta-feira (7), o porta-voz da polícia haitiana, Léon Charles, afirmou que quatro suspeitos de participarem do assassinato do presidente do Haiti, Jovenel Moise, foram mortos em um confronto e outros dois foram presos.
De acordo com Charles, três agentes de segurança, que haviam sido pegos pelo grupo, foram libertados.
O caso
Na madrugada desta quarta-feira (7), o presidente do Haiti, Jovenel Moise, de 53 anos, foi assassinado em um ataque a tiros em sua própria residência, na capital Porto Príncipe. A informação foi confirmada pelo primeiro-ministro interino do país, Claude Joseph.
De acordo com Joseph, a primeira-dama, Martine Moise, foi encaminhada para um hospital após levar um tiro, porém, ela não resistiu e também morreu.
Ainda conforme Joseph, o crime foi um "ato odioso, desumano e bárbaro". Segundo o premiê, "um grupo de indivíduos não identificados, alguns dos quais falavam em espanhol, atacou a residência privada do presidente da República" por volta da 1h e "feriu mortalmente o Chefe de Estado".
O primeiro-ministro clamou a população do país que mantenham a calma e destacou que "a situação da segurança no país está sob o controle da Polícia Nacional haitiana e das Forças Armadas do Haiti". "Todas as medidas estão sendo tomadas para garantir a continuidade do Estado e proteger a nação".
Deixe seu comentário sobre: "Envolvidos no assassinato de presidente haitiano são mortos"