Uma enfermeira britânica foi condenada a prisão perpétua na última sexta-feira (18) pelos assassinatos de sete recém-nascidos e tentativa de homicídio de outros seis. Ela afirmou que cometeu os crimes de "propósito".
Lucy Letby assassinou cinco meninos e duas meninas na unidade neonatal do hospital Condessa de Chester, no Norte da Inglaterra, onde trabalhava nos anos de 2015 e 2016. A enfermeira aplicava injeções de insulina e ar em bebês que estavam na UTI e também deu leite à força e sem prescrição às crianças.
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"Esta foi uma campanha cruel, calculada e cínica de assassinato de crianças envolvendo as crianças menores e mais vulneráveis", disse o juiz James Goss, que a condenou sem perspectiva de libertação. Segundo a acusação, Lucy atacava os bebês durante plantões noturnos que fazia na UTI neonatal.
Conforme informações do tribunal britânico, a mulher negou todas as acusações durante o julgamento e afirmou que as mortes teriam acontecido em decorrência das condições de higiene do hospital.
Na última sexta, no entanto, a polícia disse ter encontrado na casa da enfermeira uma carta na qual ela admite os crimes e diz ter matado de propósito as crianças. "Eu os matei de propósito", disse Letby no documento. Ela alegou, ainda segundo a polícia, que escreveu a carta porque ficou confusa e sobrecarregada com as acusações.
As suspeitas contra ela só vieram à tona meses depois dos crimes, quando médicos do mesmo hospital começaram a investigar o número de mortes inexplicadas na unidade neonatal ao longo de 18 meses. Sem resultados, os médicos então chamaram a polícia, que começou a investigar o caso.
Segundo o promotor Nick Johnson, autor da investigação, os policiais perceberam que a enfermeira sempre estava de plantão quando havia mortes dos bebês. Segundo Johnson, Letby chegou a buscar nas redes sociais pelos pais dos bebês mortos.
A polícia continua examinando milhares de casos com o objetivo de identificar outras possíveis vítimas.
Com informações g1.
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