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Em meio a queimadas, Janja diz que crise do clima piorou e cita terrorismo climático na ONU

Em meio às queimadas no Brasil, a primeira-dama, Janja da Silva, afirmou que a crise do clima está se agravando e que a resposta global não está sendo rápida o suficiente. Em discurso na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, ela també

Aline Bronzati, correspondente (via Agência Estado)

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Escrito por Aline Bronzati, correspondente (via Agência Estado)
Publicado em 19.09.2024, 20:45:00 Editado em 19.09.2024, 20:51:55
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Em meio às queimadas no Brasil, a primeira-dama, Janja da Silva, afirmou que a crise do clima está se agravando e que a resposta global não está sendo rápida o suficiente. Em discurso na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, ela também destacou a atuação de terroristas climáticos.

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"O contexto global se agravou, estamos vivendo crises que se interconectam e se retroalimentam", disse Janja, durante o 'SDGs in Brazil', realizado pela rede brasileira do Pacto Global da ONU. "A crise climática que se acelera, com eventos extremos se espalhando pelo mundo, com um custo humano e material enorme", emendou a primeira-dama.

Sem citar especificamente o Brasil, Janja disse que as enchentes, as secas prolongadas, e os incêndios estão cada vez mais "frequentes e intensos" em todas as regiões do mundo. "A resposta global às mudanças climáticas não tem sido rápida o suficiente para diminuir seu impacto sobre nossas vidas e futuros", avaliou.

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Ela também criticou o que chamou de terrorismo climático, mencionando fala dita pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. "Como se não bastasse o desafio premente de nos prepararmos e nos adaptarmos para esses eventos extremos enquanto eles se aceleram, ainda precisamos lidar com ações e interesses criminosos de terroristas climáticos, como bem disse a ministra Marina Silva."

Janja afirmou ainda que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva propôs uma agenda internacional focada na "cooperação, na solidariedade e no bem comum". E, conforme ela, tem a "urgência e ousadia necessárias para os grandes desafios do combate às desigualdades e à crise climática".

O petista é pressionado na política interna por causa das queimadas, e isso deve se refletir também no cenário internacional, durante a sua passagem pelos Estados Unidos.

A primeira-dama desembarcou em Nova York antes do presidente Lula, que chega somente no sábado, dia 21, para participar da Assembleia-Geral da ONU, na próxima semana. Janja não estava prevista no cronograma do evento 'SDGs in Brazil', mas a organização informou que ela havia sido convidada e que confirmou sua presença apenas hoje.

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