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Em discurso, Bolsonaro volta defender o tratamento precoce

O presidente Jair Bolsonaro chamou nesta quarta-feira (5) de "canalha" quem é contra o chamado tratamento precoce contra a Covid-19, com uso de medicamentos como cloroquina e hidroxicloroquina, substâncias com ineficácia cientificamente comprovada para a

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Em discurso, Bolsonaro volta defender o tratamento precoce
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Escrito por Da Redação
Publicado em 05.05.2021, 16:51:19 Editado em 05.05.2021, 16:51:16
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O presidente Jair Bolsonaro chamou nesta quarta-feira (5) de "canalha" quem é contra o chamado tratamento precoce contra a Covid-19, com uso de medicamentos como cloroquina e hidroxicloroquina, substâncias com ineficácia cientificamente comprovada para a doença.

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A promoção do tratamento precoce é um dos alvos da CPI da Covid, que ocorre no Senado e tem o objetivo de investigar as ações e omissões do governo Bolsonaro na pandemia, além do repasse de recursos federais a estados.

O tema foi abordado durante o depoimento do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta à CPI, na terça. Ele afirmou, por exemplo, que uma minuta de decreto presidencial propôs que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alterasse a bula da cloroquina para que o medicamento fosse indicado no tratamento da Covid-19.

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Bolsonaro sempre defendeu o chamado tratamento precoce e afirma que se curou da Covid-19 graças ao uso da hidroxicloroquina. O comentário do presidente nesta quarta foi feito durante comentário sobre a CPI da Covid.

"Canalha é aquele que é contra o tratamento precoce e não apresenta alternativa. Esse é um canalha. O que eu tomei [para tratar a Covid], todo mundo sabe. Ouso dizer que milhões de pessoas fizeram esse tratamento. Por que é contra?", disse Bolsonaro durante discurso no Palácio do Planalto.

O presidente disse esperar que a CPI investigue o resultado do uso em massa de hidroxicloroquina durante o colapso da saúde em Manaus, no início do ano. E questionou as razões de quem se diz contra o investimento do governo na produção e distribuição do medicamento durante a pandemia.

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"Espero que a experiência de Manaus com doses cavalares de hidroxicloroquina seja completamente desnudada pelos senadores. Por que não se investe em remédio? Por que é barato demais? É lucrativo para empresas farmacêuticas ou para laboratórios investir no que é caro? Nós conhecemos isso", disse.

Bolsonaro afirmou ainda que está "sugerindo" a senadores da base aliada ao governo que fazem parte da CPI o convite para que profissionais que defendem o tratamento precoce falem à comissão.

"Essa CPI, eu tenho certeza, parlamentares, senadores, em especial, vai ser excepcional no final da linha. Que vai mostrar sim o que alguns fizeram erradamente com os bilhões entregues pelo governo para os seus respectivos estados e municípios. Junto àqueles que são isentos e apoiam a verdade, senadores, estamos sugerindo que seja convocado ou convidado autoridades que venham falar do tratamento precoce", disse.

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Guerra química

O presidente da República, também durante o discurso, insinuou, sem mencionar a China, que o novo coronavírus pode ter nascido "em laboratório". Em seguida, questionou se "não estamos enfrentando uma nova guerra."

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"É um vírus novo, ninguém sabe se nasceu em laboratório ou nasceu por algum ser humano ingerir um animal inadequado. Mas está aí. Os militares sabem o que é guerra química, bacteriológica e radiológica. Será que não estamos enfrentando uma nova guerra? Qual o país que mais cresceu o seu PIB? Não vou dizer para vocês."

Em março, a Organização Mundial de Saúde (OMS) apresentou um estudo que indica ser "extremamente improvável" que o vírus tenha atingido os humanos devido a um incidente em laboratório.

De acordo com o relatório, é "possível ou provável" que a origem tenha sido contágio direto de animal para humano.

Com informações: G1

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