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"É um alívio muito grande", diz médico formado pela UFPR que tomou vacina

Na terça-feira (15), Phillipe Abreu, que é um cirurgião brasileiro, de 32 anos, tomou a vacina contra Covid-19 no hospital em que atua em Miami, nos Estados Unidos. "É um alívio muito grande. Receber essa vacina chegou a fazer bem para meus amigos e famil

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 17.12.2020, 09:01:07 Editado em 17.12.2020, 09:18:37
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Na terça-feira (15), Phillipe Abreu, que é um cirurgião brasileiro, de 32 anos, tomou a vacina contra Covid-19 no hospital em que atua em Miami, nos Estados Unidos.

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"É um alívio muito grande. Receber essa vacina chegou a fazer bem para meus amigos e familiares que estão no Brasil, porque ela reforça a esperança de que tudo isso vai passar", relata o cirurgião.

Na segunda-feira (14) se iniciou o programa de vacinação contra a Covid-19 após a aprovação do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e Phillipe, que é formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e trabalha no Instituto de Transplantes de Miami, participou do primeiro grupo da vacinação nos Estados Unidos.

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A primeira pessoa a ser vacina no país foi Sandra Lindsay, uma enfermeira do estado de Nova York. O imunizante aplicado foi desenvolvido pela Pfizer e BioNTech.

De acordo com o médico brasileiro, outros três profissionais da saúde de Curitiba atuam no hospital, em Miami, e também foram vacinados.

"Foi uma comoção no hospital. Estão todos muito desgastados de trabalhar há 10 meses em uma situação de pressão muito grande", conta.

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Conforme Phillipe, uma campanha está sendo realizada por médicos que foram vacinados dos para incentivar a população.

"Se uma vacina foi aprovada pelos órgãos regulatórios, ela é segura. As pessoas têm que confiar. Se vacinar é uma questão de responsabilidade com o bem comum", argumenta.

De acordo com o cirurgião, a pandemia impactou drasticamente seus estudos e trabalho. Mesmo não atuando diretamente contra o coronavírus, ele conta que os médicos do Jackson Memorial Hospital estiveram no primeiro grupo de imunizados, pois atuam em transplantes de órgãos, atividade de risco impactada pela pandemia.

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Foto por Arquivo pessoal

Segundo ele, vários transplantes deixaram de acontecer no hospital por conta da pandemia do novo coronavírus.

"Houve casos de pacientes que estavam esperando por anos por um órgão e não puderam receber o transplante porque estavam com Covid-19, por exemplo", afirmou.

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