A causa da morte do bebê de apenas dois meses que ingeriu colírio por engano foi divulgada nesta segunda-feira, 14 de agosto, pela Polícia Civil de Goiás (PCGO). A corporação estava à frente das investigações sobre a morte da criança, ocorrida em março deste ano no município de Formosa, no Entorno do Distrito Federal.
O bebê havia sido levado pela família para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), pois estava com enjoo e vômito. Após ser atendimento, o médico o prescreveu um remédio para dar um fim ao problema.
O avô da criança foi até a farmácia para comprar o medicamento e, devido a um engano, o farmacêutico acabou lhe vendendo um colírio. As autoridades apuraram que o médico receitou corretamente o remédio, chamado bromoprida, para evitar vômito e enjoo. Mas, o medicamento vendido e consumido pelo bebê foi o “tartarato de brimonidina”, um colírio para o tratamento de glaucoma.
- RELEMBRE O CASO: Farmácia vende colírio por engano, e bebê morre ao ingerir produto
A mãe do bebê acabou dando o colírio para a criança e, pouco tempo depois, ela começou a chorar e gritar de dor. O bebê foi novamente levado para a UPA. Ele chegou a ser intubado, mas ele não resistiu.
Em um primeiro momento, a polícia acreditou que a morte poderia ter sido ocasionada pelo colírio. Contudo, conforme o laudo toxicológico e histopatológico, a vítima morreu devido a uma pneumonia.
Segundo os exames, não foi detectado o medicamento Tartarato de Brimonidina nas amostras extraídas do falecido.
Agora, o relatório final das investigações será encaminhado ao Poder Judiciário, “deixando claro que não ficou evidenciado o nexo causal entre o erro no fornecimento do medicamento e a morte do bebê”, informa a PCGO.
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