Durante sua participação na CPI da Covid nesta quinta-feira (27), o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, explicou a existência de casos e óbitos por Covid-19 em pessoas já vacinadas com as duas doses contra o novo coronavírus.
Ele afirmou que um dos motivos que explica os casos graves em idosos é a imunossenescência:
“98% é o índice de indução de anticorpos em pessoas idosas, não é 100% a indução de anticorpos. As pessoas idosas que têm um fenômeno biológico chamado imunossenescência, ou seja, respondem menos na produção de anticorpos do que pessoas mais jovens”, disse.
Ele afirmou que a vacina não é uma proteção absoluta.
“Não é um escudo contra doença e não é um escudo contra mortalidade. Ela é uma proteção relativa e entram os fatores individuais das pessoas, as comorbidades, vários fatores. Primeiro, a vacina não protege contra a infecção, nenhuma vacina, ela protege contra as manifestações clínicas”, pontuou.
Covas enfatizou ainda que a vacinação é a melhor saída para frear a alta de infecções e mortes pela doença. “Dados do Brasil de vários municípios mostram proteção elevada acima de 83%, 85%. Não é uma proteção absoluta, não é um escudo. Tem pessoas que não vão responder porque não é 100% a indução de anticorpos”, explicou.
Com informações Metropoles.
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