Foto por AFP / TARSO SARRAF
Conforme vai passando o tempo, os cientistas vão estudando e entendendo mais o que a covid-19 pode impactar no corpo humano, após uma contaminação. Publicado no último domingo (27), pela plataforma MedRxiv, um estudo realizado com 3.762 pessoas, de 56 países diferentes, apontou que elas compartilharam algumas das sequelas que foram provocadas após sete meses da infecção.
Dos homens que participaram da pesquisa, 15% afirmaram que tiveram algum tipo de disfunção sexual após os sintomas e 3% relataram diminuição no tamanho do pênis. Dentre as mulheres, 8% disseram ter alguma disfunção sexual e 26% indicaram irregularidade no ciclo menstrual.
Nessa pesquisa, 19.1% se classificaram como homens, 78.9% como mulheres e 1.7% como gênero não binário.
Dentre os problemas em relação aos órgãos reprodutores, a maior reclamação foi à fadiga, com 77% (entre idade de 40 a 49 anos) das pessoas relatando ser a principal sequela. A segunda maior reclamação foi o mal-estar após um esforço físico, com 72.2% dos envolvidos no estudo. A terceira foi a disfunção cognitiva, com 55.4% de reclamações.
O estudo é assinado pelos pesquisadores Hannah E Davis, Gina S Assaf, Lisa McCorkell, Hannah Wei, Ryan J Low, Yochai Reem, Signe Redfield, Jared P Austin e Athena Akrami.
Com informações de Correio Braziliense.
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