O dentista de 30 anos, preso nesta terça-feira (27), durante operação da Polícia Civil de Jardim Alegre, norte do Paraná, mantinha arquivos de pedofilia separados por idade das crianças. A informação foi divulgada pelo delegado Matheus Macedo de Santana, responsável pelo caso.
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Na análise preliminar dos equipamentos apreendidos durante um cumprimento de mandado de busca e apreensão na casa e no consultório, ocorrido há dois meses, os policiais os policiais encontraram grande quantidade de arquivos contendo imagens de exploração sexual infantil, acidentes violentos e conteúdos de apologia ao regime nazista.
Segundo o delegado, os materiais com exploração sexual infantil estavam separados em uma espécie de coletânea, onde os arquivos eram separados por idades de crianças.
"Chama a atenção o elevado grau de dissimulação das condutas praticadas pelo investigado, que utilizava números telefônicos registrados em nome de terceiros, programas específicos destinados a dificultar sua identificação, além de manter participação ativa em grupos de apologia ao nazismo e disseminação de conteúdo relacionado à pedofilia", explicou o delegado.
INÍCIO DAS INVESTIGAÇÕES
A investigação começou na Delegacia de Manoel Ribas, após uma denúncia de chantagem virtual. Segundo a vítima, o investigado exigia o envio de imagens íntimas, sob ameaça de divulgar conteúdos comprometedores que já estariam em sua posse.
Durante o cumprimento das diligências, foram apreendidos diversos aparelhos eletrônicos, entre eles celulares, notebooks e HDs externos. Após os materiais serem encontrados, o delegado solicitou a prisão temporária do dentista, que foi autorizada pelo Poder Judiciário, com parecer favorável do Ministério Público.
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