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Demência: risco cai com hábitos como jogar xadrez

Um estudo publicado na revista científica Jama mostrou que hábitos que estimulem a mente, como escrever cartas, ter aulas, jogar xadrez, palavra cruzada ou montar quebra-cabeças, podem reduzir o risco de demência em até 11% na velhice.A pesquisa analisou

(via Agência Estado)

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Escrito por (via Agência Estado)
Publicado em 17.07.2023, 07:40:00 Editado em 17.07.2023, 07:47:25
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Um estudo publicado na revista científica Jama mostrou que hábitos que estimulem a mente, como escrever cartas, ter aulas, jogar xadrez, palavra cruzada ou montar quebra-cabeças, podem reduzir o risco de demência em até 11% na velhice.

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A pesquisa analisou 10.318 australianos saudáveis acima de 70 anos. A seleção considerou que os participantes não apresentassem comprometimento cognitivo no momento em que fizeram a inscrição no estudo, entre março de 2010 e dezembro de 2014.

Os pesquisadores analisaram os dados a partir do fim do ano passado considerando os riscos de demência em dez anos desde o início do estudo. Os cientistas isolaram outras variáveis como educação, nível socioeconômico, e outros aspectos de saúde.

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De acordo com a pesquisa da American Medical Association, aqueles idosos que frequentemente escreviam cartas ou escreviam no diário, usavam o computador e assistiam a aulas apresentaram um risco 11% menor de desenvolver demência. Já aqueles que frequentemente jogavam xadrez, baralho, faziam palavra cruzada e montavam quebra-cabeças apresentaram um risco 9% menor de demência.

"Esses resultados sugerem que o engajamento no letramento de adultos, arte criativa e atividades mentais ativas e passivas podem ajudar a reduzir o risco de demência na terceira idade", diz a pesquisa.

Os pesquisadores citam que, em 2022, 55 milhões de pessoas apresentavam demência em todo o mundo. A estimativa é de que, a cada ano, cerca de 10 milhões de novos casos sejam identificados.

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Os responsáveis pela pesquisa indicam que adotar hábitos que estimulem a mente desde a infância contribuem para reduzir a prevalência da doença. Nesse sentido, a educação infantil tem um impacto positivo considerável.

PEQUENOS HÁBITOS

O estudo destaca ainda que a adoção de pequenos hábitos mentalmente estimulantes na velhice é um fator que pode alterar significativamente as perspectivas. "Para os mais velhos, o enriquecimento do estilo de vida pode ser particularmente importante, porque pode ajudar a prevenir a demência por meio de modificações nas rotinas diárias."

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ALTA DE ÓBITOS

Um levantamento inédito feito pelo Estadão com base em dados do portal Datasus, do Ministério da Saúde, revelou em maio que entre 2012 e 2022 o total de óbitos associados a demências aumentou 107% no País, passando de 15,6 mil para 32,4 mil - o equivalente a quase quatro mortes por hora.

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