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David Uip diz que não aceitará acordo com gerente que vazou receita de cloroquina

O processo aberto na esteira do vazamento da receita médica do infectologista David Uip, ex-coordenador do Centro de Contigência para o novo coronavírus no Estado de São Paulo, ainda não tem previsão para chegar ao fim. A celebração de um acordo com o far

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 01.03.2021, 15:40:00 Editado em 03.03.2021, 13:28:15
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O processo aberto na esteira do vazamento da receita médica do infectologista David Uip, ex-coordenador do Centro de Contigência para o novo coronavírus no Estado de São Paulo, ainda não tem previsão para chegar ao fim. A celebração de um acordo com o farmacêutico suspeito de divulgar a prescrição, que poderia encerrar a ação, não está nos planos do médico, segundo informou a defesa nesta segunda-feira, 1º.

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O advogado Luiz Flávio Borges D'Urso, que defende David Uip no caso, comunicou ao juízo e ao Ministério Público de São Paulo que não pretende aceitar qualquer proposta de conciliação na audiência preliminar marcada para a próxima semana, 'independente dos termos apresentados'.

A justificativa é a de que o médico e a família dele foram alvo de 'incontáveis manifestações de ódio' e de ameaças após o vazamento da receita. Na época, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chegou a sugerir que Uip escondia o uso do medicamento por 'questões políticas', já que 'pertence à equipe do governador de São Paulo'.

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"O Prof. David Uip suportou enorme sofrimento, quando foi alvo de incontáveis manifestações de ódio, tanto pessoalmente como pela internet, além de seus familiares, esposa, filhas e filhos, que passaram a ser alvo, inclusive, de ameaças, tudo por causa do crime praticado pelo acusado, quando "vazou", em grupos de WhatsApp, a receita da vítima, na qual esta se autoprescrevia o medicamento cloroquina para ser adquirido e eventualmente ministrado", informou a defesa.

Com a recusa, o processo deve entrar na etapa de transação penal. Nesta fase, o Ministério Público decide se apresenta ou não uma pena criminal.

O inquérito para apurar o caso foi aberto em abril do ano passado e a Promotoria apontou que houve crime de violação do segredo profissional pelo gerente. O vazamento foi percebido quando passaram a circular, nas redes sociais, imagens da receita médica em que o infectologista, que estava com covid-19, prescreveu cloroquina a si próprio. A investigação indicou que o gerente da farmácia que vendeu o medicamento teria vazado a foto em grupo WhatsApp. Embora tenha deixado a coordenação do Centro de Contingenciamento de São Paulo, David Uip continua trabalhando no comitê do governo paulista.

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