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Criança tem sangramento em partes íntimas após acidente em escola

A mãe da menina aponta negligência por parte da escola: "Se o acidente fosse em casa estaria com a polícia atrás de mim"

Da Redação

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O caso é investigado pela Polícia Civil
Icone Camera Foto por Arquivo pessoal e reprodução
O caso é investigado pela Polícia Civil
Escrito por Da Redação
Publicado em 07.08.2023, 14:56:44 Editado em 07.08.2023, 14:56:37
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A Polícia Civil está à frente de um caso ocorrido em uma escola municipal de Praia Grande, litoral de São Paulo. Uma criança de apenas três anos sofreu um acidente em um brinquedo da instituição de ensino, no dia 27 de julho, resultando em um ferimento na região íntima que a fez perder muito sangue.

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A mãe da menina, a ajudante geral Carolina Elidas da Silva, de 29 anos, conversou com o G1 e afirmou que a filha não quer passar nem perto de onde estuda. O fato ocorreu na Escola Municipal Dorival Francisco Loria.

"Quero saber o que realmente aconteceu com ela e qual foi o brinquedo. Estou indignada porque minha bebê é ingênua. Meu coração está aflito e mal estou dormindo por ver minha filha nessa situação de medo", afirmou a Carolina.

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A mãe ficou inconformada com o acontecimento, já que ele foi registrado momentos depois de ela ter deixado a criança na escola. A responsável pela garota alega que foi comunicada através do aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp da instituição sobre o que havia ocorrido.

A professora a informou que a menina brincava com um amigo, que, ao se levantar, fez com que o brinquedo a atingisse. A profissional, de acordo com a mãe, alegou que a situação deve ter ocorrido em algum momento de distração, já que tem 15 crianças para cuidar - ela não informou qual teria sido o brinquedo.

Para a mãe, houve negligência por parte da unidade de ensino, que tem uma autorização para encaminhá-la ao hospital em situações como essa e não o fez.

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"A creche não chamou ambulância, não chamou polícia, só mandou mensagem para retirá-la. Negligência total com minha filha de três anos".

A vítima foi levada à Unidade de Saúde da Família. Uma equipe médica atendeu a garota, mas, por conta da quantidade de sangue, ela precisou ser transferida. Carolina teve que levar sua filha por conta própria ao Pronto-Socorro Central, pois não havia nenhuma ambulância disponível.

- LEIA MAIS: Mãe é presa por agredir filho de 8 anos com cabo de vassoura

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Carolina ressaltou que em nenhum momento autoridades foram acionadas pela escola ou unidades de saúde por onde a menina passou. "Acho engraçado. Se esse acidente fosse em casa eu já estaria com o Conselho Tutelar e a Polícia atrás de mim".

No Pronto-Socorro Central a criança ficou em observação até ser novamente transferida, dessa vez, ao Hospital Irmã Dulce, onde passou por avaliação com cirurgião pediátrico.

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"A gente nunca pensa que vai acontecer com a gente, mas aconteceu comigo e com a minha filha [...]. É muito ruim lembrar o que minha filha passou. Pra mim, como mãe, está sendo horrível. Por ela, e para não acontecer com outras crianças, a gente vai fazer Justiça", disse a ajudante geral.

A Polícia Militar foi acionada pela avó da vítima, que registrou a ocorrência. O hospital, segundo Carolina, se negou a fornecer os laudos médicos aos policiais. A criança permaneceu hospitalizada, passou por exames e uma das médicas, na manhã seguinte ao acidente, no dia 28, queria dar um ponto, mas Carolina disse não ter concordado.

Com o sangramento contido, a médica orientou que elas continuassem o tratamento com pomada e banho de assento em casa.

A criança, segundo a mãe, tem dificuldades de fala e aguarda por acompanhamento com neurologista e fonoaudiólogo para investigar a possibilidade de diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA). "Minha filha está traumatizada, gritando e não dorme. A escola não ligou para saber como ela estava", afirmou.

"Está muito assustada e não vai ao banheiro sem eu ir junto com ela", completa.

As informações são do G1.

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