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Consumo exagerado de álcool pode levar ao câncer

Segundo novo estudo do INCA, o consumo exacerbado de bebidas alcóolicas pode deixar marcas nas células do esôfago

Da Redação

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Consumo exagerado de álcool pode levar ao câncer
Icone Camera Foto por Pixabay
Escrito por Da Redação
Publicado em 09.11.2021, 09:31:12 Editado em 09.11.2021, 09:31:28
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Conforme novo estudo realizado por pesquisadores do Instituto Nacional do Câncer, o consumo exagerado de álcool deixa marcas físicas nas células do esôfago, podendo levar ao câncer no órgão.

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Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o câncer de esôfago é o oitavo tipo mais comum no mundo e o sexto de maior mortalidade.

Durante cinco anos, os pesquisadores coletaram amostras de tecido tumoral e de sangue com o intuito de analisar o genoma de 552 indivíduos com câncer para identificar a chamada "assinatura mutacional" - um padrão específico de mutações no DNA para alguns tipos de câncer.

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O objetivo da análise era traçar um perfil dessas mutações e, assim, apontar quais fatores comportamentais ou não levaram ao surgimento do câncer no paciente.

“Um caso conhecido é o de câncer de pulmão, em que essa espécie de marca genética é causada pelo tabaco. O que observamos e ficou comprovado nesta análise é que o álcool deixa um rastro específico nos tumores de esôfago. No entanto, seguiremos realizando outros estudos, com novas amostragens, buscando investigar as marcas dos outros agentes conhecidos”, explica Luis Felipe Ribeiro Pinto, chefe do Programa de Carcinogênese Molecular e coordenador de pesquisa do Inca.

Os resultados da pesquisa, publicados na revista científica Nature Genetics, integram um projeto maior, chamado Mutographs, liderado pela Agência Internacional para Pesquisa em Câncer, da Organização Mundial da Saúde (IARC/OMS) e pelo Instituto Sanger do Reino Unido, que conta com um grupo de cientistas de dez países. O Inca é o representa do Brasil e da América Latina neste grupo.

Para compor o estudo, foram analisados o genoma de pacientes de oito países com incidência variável: Brasil, China, Irã, Japão, Kenya, Malawi, Reino Unido e Tanzânia. Em todos eles, a assinatura mutacional foi semelhante, afirmam os pesquisadores.

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