Nesta segunda-feira (15), o presidente Jair Bolsonaro fez um convite ao médico Marcelo Queiroga, de 55 anos, para ser o novo ministro da Saúde.
Marcelo é presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e assume o cargo de Eduardo Pazuello, como o novo ministro da Saúde. O profissional apoia o uso de máscaras e o distanciamento social e, além disto, tem um bom relacionamento com Bolsonaro. O cardiologista já havia sido cotado para o cargo anteriormente, logo após a saída de Luiz Henrique Mandetta, em abril do ano passado, e, também, de Nelson Teich.
Queiroga é graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Se especializou em cardiologia e tem doutorado em Bioética pela Faculdade de Medicina da Universidade de Porto, em Portugal.
Além de ser presidente da SBC, Marcelo comanda o Departamento de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (Cardiocenter) do Hospital Alberto Urquiza Wanderley e é também médico cardiologista intervencionista no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, também na Paraíba.
Primeira entrevista
Logo após assumir o cargo, Marcelo Queiroga concedeu uma entrevista à CNN, na noite desta segunda-feira, e afirmou que o lockdown só é necessário em "casos extremos" e "não pode ser política de governo".
"Esse termo lockdown decorre de situações extremas. São situações extremas em que se aplica. Não pode ser política de governo fazer lockdown. Tem outros aspectos da economia para serem olhados", disse o cardiologista na entrevista.
Conforme ele, é necessário "assegurar que a atividade econômica continue, porque a gente precisa gerar emprego e renda. Quanto mais eficiente forem as políticas sanitárias, mais rápido vai haver uma retomada da economia".
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