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Congresso regulamenta Musicoterapia no País e vai à sanção de Lula

O Senado Federal aprovou o projeto de lei que regulamenta o exercício da musicoterapia no Brasil. Para o profissional da área ser reconhecido, é preciso ter graduação, pós-graduação ou cinco anos de experiência comprovados. O texto, que teve origem na Câm

Julia Camim (via Agência Estado)

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Escrito por Julia Camim (via Agência Estado)
Publicado em 20.03.2024, 16:05:00 Editado em 20.03.2024, 16:11:44
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O Senado Federal aprovou o projeto de lei que regulamenta o exercício da musicoterapia no Brasil. Para o profissional da área ser reconhecido, é preciso ter graduação, pós-graduação ou cinco anos de experiência comprovados. O texto, que teve origem na Câmara dos Deputados, segue para a sanção ou veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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De autoria da ex-deputada Marília Arraes (PE), o PL 6.379/2019 estabelece que a atividade, que utiliza músicas em intervenções terapêuticas médicas, educacionais e profissionais, só poderá ser exercida por profissionais habilitados a, "nos processos de avaliação e de tratamento", adotar os métodos que se baseiam em "sistematização criteriosa do uso da música e de seus elementos, no manejo da relação terapêutica e no corpo teórico-prático no âmbito do referido campo de conhecimento, com atualizações a partir da pesquisa científica".

Os tratamentos, que visam a promoção de saúde e qualidade de vida, tiveram sua relevância ressaltada pelo relator do projeto na Câmara deputado Marreca Filho (Patriota-MA). Em seu parecer, o parlamentar afirmou que é necessário estabelecer normas que determinem "os parâmetros técnicos que garantam a segurança às ações realizadas por estes profissionais, com possibilidade de fiscalização do exercício profissional pelo Poder Público".

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O PL ainda destaca que a musicoterapia já foi reconhecida na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) e os profissionais atuam nos Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e Sistema Único de Saúde (SUS), tendo sido inseridos na equipe multiprofissional da assistência social por resolução do Conselho Nacional de Assistência Social de 2011.

Para a autora, entretanto, é importante a regulamentação da profissão pelo Congresso porque há pesquisas que evidenciam que "o uso inapropriado da música pode gerar danos psicológicos, físicos, fisiológicos e relacionais". Seu objetivo, portanto, é garantir que os tratamentos apenas sejam realizados por profissionais qualificados.

O PL ainda garante que os musicoterapeutas têm competência para promover "desenvolvimento humano na área organizacional e nas áreas de educação, saúde, assistência social, reabilitação e prevenção", ministrar aulas em cursos de graduação e pós, participar de treinamentos institucionais e atividades de ensino e pesquisa e realizar auditorias na área.

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