Um pesquisador brasileiro que mora na Suíça desenvolveu um equipamento eletrônico batizado de “viagra eletrônico”, que promete solucionar problemas de disfunção erétil.
-LEIA MAIS: Proposta retira Viagra de remédios isentos e inclui absorventes
Rodrigo Araujo Fraga da Silva estuda o tema há mais de dez anos. Ele busca, nas suas pesquisas, uma forma mais discreta de resolver o problema de disfunção erétil, que afeta 15 milhões de brasileiros, segundo um levantamento feito pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em 2018, e segue como tabu para muitos homens.
Chamado CaverSTIM, o equipamento funciona como uma espécie de marcapasso. Trata-se de um neurotransmissor no qual os eletrodos são implantados por meio de cirurgia na região pélvica. Acionado por controle remoto, o “viagra eletrônico” entrega estímulos nos nervos que causam a ereção.
Segundo o pesquisador, não há equipamentos externos, com funcionamento 100% interno. Dessa forma, não há nenhuma exposição do paciente. Os estímulos são enviados quando ocorre o acionamento por controle remoto. Ao ser ativado, os eletrodos começam a enviar estímulos, cumprindo o papel dos nervos que não funcionam na disfunção erétil. Assim, há a ereção.
O pesquisador explica que o processo é discreto. O homem pode deixar o controle junto aos preservativos, por exemplo, e ativar o controle discretamente.
O ‘viagra eletrônico" ainda está em fase de testes com pessoas que tiveram que retirar a próstata. Nesse caso, os nervos, geralmente, são lesionados. Segundo o estudo, 12 homens que testaram o produto voltaram a ter estímulos sexuais.
Deixe seu comentário sobre: "Como funciona o "viagra eletrônico", que é ativado por controle remoto"