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A epidemia de gripe aviária nos Estados Unidos dizimou mais de 26 milhões de galinhas desde o início deste ano. Com isso, o preço dos ovos disparou, a ponto do produto passar a ser vendido por unidade, com valor que pode superar US$ 1, o equivalente a R$ 5,91.
De acordo com dados da agência AFP, o preço médio de uma dúzia de ovos chegou a US$ 8,47 (R$ 50). Mas o valor pode chegar a US$ 15 dólares (R$ 88).
Nos EUA, os preços dos ovos dobraram em um ano, com uma elevação de 96%, segundo estatísticas oficiais. O governo afirma estar em negociações com vários países para importar ovos e enfrentar a escassez.
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Alta no Brasil
No Brasil, o quadro é menos extremo, mas igualmente problemático. O preço do ovo de galinha também explodiu por aqui. De acordo com dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), em apenas uma semana, em meados de fevereiro, a elevação chegou a 40% em diversas regiões do país.
Segundo especialistas, a combinação negativa de dois fatores têm peso relevante nessa alta. De um lado, a oferta do produto passa por um período de baixa. Por outro, há um aumento da demanda por proteínas mais baratas, caso do ovo, puxada tanto pela Quaresma quanto pela elevação do preço das carnes vermelhas.
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Mais caro e mais leve
Nos supermercados, além do impacto no bolso, os consumidores também enfrentam uma redução no peso médio dos ovos. Com a entrada em vigor da Portaria SDA nº 1.179, da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária, em 6 de setembro de 2024, a nova classificação diminuiu o peso médio dos ovos em quase 10 gramas por unidade, afetando o custo-benefício do produto.
Por fim, houve um aumento da demanda no mercado dos Estados Unidos. Com isso, a tendência é que os produtores brasileiros exportem mais ovos, reduzindo a oferta no Brasil.
As informações são do Metrópoles.
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