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Com alta de internações em SP, Sírio-Libanês recusa pacientes e cancela cirurgias

O CEO do Hospital Sírio-Libanês, Paulo Chap Chap, disse que a unidade cancelou cirurgias eletivas e que não consegue mais atender a todos os pedidos de transferência de pacientes. O hospital paulistano tem recebido um número elevado de doentes infectados

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 11.03.2021, 12:43:00 Editado em 11.03.2021, 12:48:04
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O CEO do Hospital Sírio-Libanês, Paulo Chap Chap, disse que a unidade cancelou cirurgias eletivas e que não consegue mais atender a todos os pedidos de transferência de pacientes. O hospital paulistano tem recebido um número elevado de doentes infectados com a covid-19. Chap Chap defendeu medidas mais restritivas para conter o coronavírus.

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A mensagem de Chap Chap foi transmitida em um evento restrito e compartilhada nas redes sociais. Ao Estadão, Chap Chap confirmou a declaração. O hospital, referência em todo o País, tem 217 pessoas internadas nesta quinta-feira, 11. No pico de internações no ano passado, em julho, eram 135.

"Há muitos pedidos de transferência e não temos como atender. Cancelamos todas as cirurgias eletivas", disse Chap Chap. "Tenho 36 pacientes que pediram transferência para o Sírio e não estou atendendo. Hoje (quarta) de manhã não tinha nenhuma vaga em UTI. Estamos convertendo o maior número possível de leitos, mas o sistema não aguenta um tsunami."

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Ele também vê mudanças no perfil dos pacientes, com mais mortes de jovens. "Estamos vendo jovens morrendo, simplesmente pelo fato de que há muito mais jovens contaminados." Com o colapso do sistema de saúde, o médico destaca que casos de média gravidade, que seriam tratáveis, podem resultar em mortes.

"Podemos chegar nessa situação, seria catastrófico." Para conter a disseminação do vírus, Chap Chap defende medidas mais restritivas, como o fechamento de templos e de escolas, diante da situação que ele chamou de "crítica". Nesta quinta-feira, o governador João Doria (PSDB) deve anunciar medidas mais restritivas para controlar a pandemia.

"Não quero ser alarmista, mas estamos perto de um colapso. Está na hora aprofundarmos as medidas. Tem de ter medidas fortes por 2 a 3 semanas", disse Chap Chap. Outros hospitais privados também estão lotados, cancelam cirurgias eletivas e recusam pacientes.

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