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CNM propõe ao Ministério da Saúde alinhamento de ações contra covid-1

CNM propõe ao Ministério da Saúde alinhamento de ações contra covid-1

Da Redação

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CNM propõe ao Ministério da Saúde alinhamento de ações contra covid-1
Icone Camera Foto por José Cruz
Escrito por Da Redação
Publicado em 02.07.2020, 17:20:05 Editado em 02.07.2020, 17:19:30
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O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) Glademir Aroldi, propôs hoje (2) que o Ministério da Saúde elabore um documento contendo o preço médio de medicamentos, equipamentos e outros insumos hospitalares para orientar chefes do Executivo, secretários municipais e outros gestores públicos na compra de produtos e serviços necessários ao enfrentamento do novo coronavírus.

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Em audiência pública no Congresso Nacional, Airoldi disse que já tinha se manifestado sobre a importância de o Ministério da Saúde assumir a coordenação das ações de combate à covid-19 e preparar uma ata de preços de insumos e equipamentos nacionais e importados para que não haja dúvidas quando gestores forem adquirir algo e encontrarem valores muito acima dos cobrados no mercado antes da pandemia.

Para Aroldi, a existência de um documento ministerial que servisse de referência para aquisições públicas emergenciais, quando há dispensa de licitação, daria mais segurança aos gestores e contribuiria para reduzir “o espaço para alguém que queira fazer algum tipo de sacanagem”.

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“Uma ata de preços estabelecida pelo Ministério da Saúde seria muito importante para balizar as aquisições de insumos e equipamentos. E já provocamos o ministério neste sentido”, acrescentou o presidente da CNM. Ele destacou que os atuais gestores municipais enfrentam um desafio sem precedentes, tendo que lidar simultaneamente com novas demandas de saúde e assistência social, queda brutal na arrecadação e incompreensão de parte da sociedade quanto às medidas adotadas para tentar conter a disseminação do novo coronavírus, como fechamento do comércio, suspensão de aulas e restrições à livre movimentação das pessoas.

Citando exemplos de cidades onde ocorreram manifestações contrárias à decretação de estado de calamidade sanitária, Aroldi afirmou que os prefeitos estão pagando um preço muito alto, pois quando determinam medidas como o isolamento social, parte da comunidade não aceita, não compreende que o distanciamento é exigido para proteger a população.

Para o presidente da CNM, a falta de alinhamento entre ações federais e estaduais dificulta ainda mais o processo de tomada de decisões nos municípios. “A relação do Ministério da Saúde e do governo federal com os municípios não foi nada adequada. Faltou alinhamento”, disse Aroldi. Ele reconheceu, entretanto, o “esforço monumental" do governo federal, do Congresso Nacional e de outras instituições para enfrentar a crise, mas destacou a necessidade de “melhor comunicação”, principalmente sobre os critérios e condições a serem observados para estabelecimento de situação de calamidade pública.

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“Sentimos muita falta disso lá na ponta. Ficamos soltos, meio perdidos. Cada gestor fazendo aquilo que estava entendendo, trabalhando com o desconhecido. E muitos dos municípios, se não a maioria, não têm equipe técnica qualificada para tratar de uma situação destas. Se o Ministério da Saúde, as secretarias estaduais de Saúde têm dificuldades, imagine as secretarias municipais”, enfatizou.

Em abril, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que estados e municípios podem tomar as medidas que julgarem necessárias para combater o novo coronavírus, inclusive autorizar o funcionamento de determinados serviços durante a pandemia. Até então, o funcionamento dos serviços considerados essenciais só podia ser definidos por meio de decreto presidencial. Em maio, o STF analisou a competência de estados e municípios para estabelecer medidas restritivas de locomoção intermunicipal e interestadual durante a pandemia, concluindo que os gestores locais não precisam do aval do governo federal.

Procurado para comentar as declarações do presidente da CNM, o Ministério da Saúde não se pronunciou até o momento.

De acordo com o último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, até ontem (1º), o Brasil registrava 60.632 mortes em decorrência da covid-19. Há 3.931 óbitos suspeitos sob investigação. O total de casos confirmados chegava a 1.488.752 nesta quarta-feira. Destes, 826.866 pacientes já haviam se recuperado da doença.

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