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Cidade de SP deve abrir escolas este ano e iniciar volta com aula extracurricular

O prefeito Bruno Covas (PSDB) decidiu que as aulas presenciais na capital devem voltar ainda este ano e não serão adiadas para 2021, como fizeram cidades do ABC. Segundo fontes da Prefeitura, ele deve anunciar nesta quinta-feira, 17, que as escolas poderã

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 17.09.2020, 07:00:00 Editado em 17.09.2020, 07:08:03
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O prefeito Bruno Covas (PSDB) decidiu que as aulas presenciais na capital devem voltar ainda este ano e não serão adiadas para 2021, como fizeram cidades do ABC. Segundo fontes da Prefeitura, ele deve anunciar nesta quinta-feira, 17, que as escolas poderão começar com atividades extracurriculares - como de idiomas e esporte - em outubro. Covas pode também autorizar aulas apenas no 3º ano do médio mês que vem. A volta total das aulas será reavaliada e possivelmente deve ocorrer no início de novembro. Os colégios estão fechados desde março, por causa da pandemia do coronavírus.

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A decisão foi antecipada na quarta-feira, 16, no estadao.com.br. Adiamentos do retorno para 2021 têm sido criticados por educadores, que listam prejuízos de falta de escola para crianças e adolescentes, como nutricionais, emocionais, além da aprendizagem. Escolas privadas têm montado protocolos sanitários com altos custos e esforços logísticos e temiam justamente que nada pudesse ser colocado em prática ainda este ano.

Por outro lado, professores da rede municipal e estadual são contra a volta este ano e ameaçam greve por receio de contaminação. O debate sobre reabrir as escolas se intensificou nas últimas semanas.

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A ideia de retornar com atividades extracurriculares em 7 de outubro pode permitir que escolas públicas e privadas ofereçam aulas de Inglês, esportes, recreação, entre outras, seguindo protocolos sanitários de distanciamento e higiene. Nas escolas municipais, seriam atividades no contraturno.

Desde o dia 8, o governo estadual autorizou reabrir escolas em regiões que estivessem há 28 dias na fase 3 do plano paulista de flexibilização (de 5 etapas). Foi dada permissão para reforço e acolhimento nas escolas. A capital, porém, não aderiu. A gestão João Doria (PSDB) também autorizou aulas regulares a partir de 7 de outubro no Estado, mas os prefeitos têm autonomia para decidir em cada cidade, incluindo sobre as redes estadual e privada.

Até a semana passada, havia discussão na Prefeitura para que as aulas pudessem ficar para 2021, mas as pastas da Saúde e da Educação concordaram que isso não seria o mais adequado. Indagado ontem, Covas disse apenas que o assunto ainda era avaliado por sua equipe e seria anunciado hoje. A ideia de permitir a volta em outubro do 3º ano do médio atingiria mais as escolas estaduais e particulares, já que a Prefeitura tem só oito unidades com esse nível de ensino. O objetivo seria o de ajudar no preparo ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e combater evasão de jovens.

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"Importante não desistir do ano letivo 2020. As crianças precisam de todo esforço possível, de todos nós, para que seu desenvolvimento e aprendizagem não sejam prejudicados por tantos meses de suspensão de aulas presenciais. Principalmente as mais pobres", disse a presidente executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz.

Covas deve anunciar nesta quinta também o resultado do novo inquérito sorológico feito com crianças da rede pública e privada. O último indicou que 16,1% têm anticorpos para o coronavírus. Do total, 64,4% são assintomáticos, o que preocupou a gestão pela possibilidade de disseminação. Os cientistas ainda investigam o papel das crianças no espalhamento da doença.

O secretário estadual de Educação, Rossieli Soares, comentou na quarta-feira o fato de a volta às aulas estar condicionada ao estudo sorológico. "Uma criança pode ser assintomática, mas estudos vêm mostrando que outras populações também podem ser. Ao tomar essa decisão, deve-se observar o entorno, ter protocolos nas escolas, voltar de forma gradual, respeitando a proporção de alunos." Após o último inquérito, Covas não liberou voltar este mês e o sindicato das escolas privadas acionou a Justiça.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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