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Ciclone: Rio Grande do Sul tem morte, estradas bloqueadas, moradores sem luz e aulas suspensas

O ciclone extratropical que atinge o Sul e outros pontos do País deixou pelo menos um morto e causou estragos por toda a região nesta quarta-feira, 12. Por causa da queda de granizo e de árvores em algumas regiões, estradas foram interditadas e imóveis e

Giovanna Castro (via Agência Estado)

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Escrito por Giovanna Castro (via Agência Estado)
Publicado em 13.07.2023, 12:24:00 Editado em 13.07.2023, 12:32:30
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O ciclone extratropical que atinge o Sul e outros pontos do País deixou pelo menos um morto e causou estragos por toda a região nesta quarta-feira, 12. Por causa da queda de granizo e de árvores em algumas regiões, estradas foram interditadas e imóveis e carros, danificados. Alguns pontos sofrem com falta de energia elétrica. O governo do Rio Grande do Sul suspendeu as aulas na rede estadual nesta quinta-feira, 13, por causa do risco de alagamentos e enxurradas.

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Na cidade de Rio Grande, no sul gaúcho, uma pessoa morreu em casa após uma árvore cair sobre sua residência. A informação foi confirmada pelo prefeito de Rio Grande, Fábio Branco, em entrevista a Rádio Gaúcha. A identidade da vítima não foi revelada.

Em diferentes pontos, casas ficaram sem acesso a energia elétrica, de acordo com as distribuidoras locais RGE (Grupo CPFL) e CEEE (Equatorial Energia). É o caso de Pelotas, São José do Norte e Jaguarão. "Com a ventania que atinge neste momento a região Sul do Estado, registramos 144 mil clientes com fornecimento interrompido", disse a CEE, em comunicado publicado na manhã de quarta-feira.

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Em Santa Catarina, uma microexplosão - fenômeno que ocorre quando uma nuvem não consegue suportar o volume de água em seu interior e "explode", gerando queda de grande volume de água e intensidade em uma região relativamente pequena - destruiu um galpão no município de Herval DOeste.

Em Florianópolis, o Aeroporto Internacional Hercílio Luz ficou fechado por algumas horas depois que um avião derrapou ao aterrissar na pista - caia uma forte tempestade na cidade no momento. Ninguém se feriu no acidente.

No Paraná, o problema maior tem sido a queda de árvores, que danificou veículos e fios elétricos, causando problemas na distribuição de energia. Especialmente no litoral e na metade sul do Estado, a população deve continuar enfrentando ventos fortes e chuva nesta quinta, mas o risco de desastres é baixo, segundo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN).

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A orientação das Defesas Civis é de que a população das áreas de maior índice de chuva e vento forte permaneça em casa, se possível, nesta quinta. Quem vive em locais de risco de desabamentos e/ou alagamentos deve procurar pelos abrigos públicos oferecidos pelas prefeituras.

A população deve evitar também procurar abrigo e/ou estacionar veículos abaixo de árvores. Em caso de emergência, deve-se acionar o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193.

Estradas

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Algumas estradas foram bloqueadas ou parcialmente interditadas por conta da queda de árvores, excesso de granizo na pista, formação de buracos, enxurradas e risco de deslizamentos.

Na BR-116, que corta o Sul do País, o km 181, em Nova Petrópolis (RS) permanece totalmente bloqueado durante a noite por conta do risco. Durante o dia, das 7h às 17h30, funciona apenas para circulação de veículos leves, no sistema de "pare e siga".

O km 304 da mesma rodovia, em Capão Alto (SC), ficou interditado no sentido Rio Grande do Sul na quarta-feira e o fluxo de veículos precisou ser desviado. Segundo a Arteris Planalto Sul, que administra a rodovia, o motivo foi queda de barreira - quando há risco de deslizamentos. A situação foi normalizada no início da manhã desta quinta-feira, mas o acostamento segue interditado.

Granizo

As fortes tempestades também causaram destelhamento de casas e quebraram janelas e portas em imóveis, principalmente nas regiões onde houve queda de granizo. Em Sobradinho (RS), cerca de duas mil casas foram danificadas, de acordo com a Defesa Civil do município. Lonas estão sendo distribuídas para a população, como uma tentativa de minimizar novas perdas.

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