Um forte chuva que atinge a cidade São Paulo no início da noite desta sexta-feira, 11, deixou endereços da capital paulista sem energia elétrica. Um dos pontos sem luz é a Avenida Paulista. O apagão de alguns dos prédios da via foi registrado por moradores da região.
"Do nada, um temporal fortíssimo na Paulista", escreveu um usuário no X (antigo Twitter), seguido de um vídeo que mostra a avenida com prédios sem energia. "Deu apagão ai? Aqui na Paulista, teve, estamos fora do ar ainda galera!", escreveu outro.
"Aparentemente o Milton chegou em todas as regiões de São Paulo ao mesmo tempo nunca vi a paulista apagada", disse outro usuário, em referência ao furacão que atinge os Estados Unidos".
Foram registradas quedas de energia em bairros como Moema, Campo Belo e Panamby, na zona sul, e Pompeia, na zona oeste. Moradores da Mooca (zona leste), Bela Vista (região central) e Saúde (zona sul) também relataram falta de luz.
Na Vila Leopoldina, na zona oeste, a energia caiu várias vezes e depois voltou, de acordo com moradores.
Em nota, a Enel, concessionária responsável pela distribuição de energia na capital, informou que acionou o plano de emergência e reforçou suas equipes em campo para reconstruir trechos da rede danificados. "Técnicos da companhia seguirão atuando ao longo da noite para normalizar o serviço para os clientes que tiveram o fornecimento impactado", disse a empresa.
O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), o órgão da Prefeitura de São Paulo responsável pelo monitoramento das condições meteorológicas na capital, registrou rajadas de ventos de até 87 km/h na Lapa, na zona oeste. No aeroporto de Congonhas, os ventos chegaram a 78 km/h.
Os temporais também afetadas as operações de voo. Em Congonhas, passageiros relataram queda de energia no saguão e paralisação das operações de decolagem e pouso dos aviões.
Em nota, a Aena, concessionária que administra o aeroporto, afirmou que, "devido às condições meteorológicas", o terminal teve as operações suspensas das 19h53 às 20h12, e orienta que os passageiros entrem em contato com as companhias aéreas para verificar a situação dos respectivos voos.
O Estadão procurou a Latam, a Azul e a Gol para ter mais informações sobre atrasos e possíveis cancelamento de voos, mas não teve retorno até a publicação do texto.
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