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Caso Vitória: o que falta esclarecer sobre jovem morta em Cajamar após tortura e cabelo raspado

As circunstâncias do crime envolvendo a morte de Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, que teve os cabelos raspados e foi torturada antes de ser morta, seguem sob investigação da Delegacia de Cajamar. Na manhã desta sexta-feira, 7, policiais realizam dili

Redação (via Agência Estado)

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Escrito por Redação (via Agência Estado)
Publicado em 07.03.2025, 12:51:00 Editado em 07.03.2025, 12:58:01
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As circunstâncias do crime envolvendo a morte de Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, que teve os cabelos raspados e foi torturada antes de ser morta, seguem sob investigação da Delegacia de Cajamar.

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Na manhã desta sexta-feira, 7, policiais realizam diligências visando localizar suspeitos de envolvimento no caso. "Mais informações serão passadas ao término dos trabalhos de campo", disse a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo.

O corpo da adolescente foi encontrado na quarta-feira, 5, com muitas marcas de violência. Ele foi localizado em uma trilha no bairro de Ponunduva, na zona rural de Cajamar, região metropolitana de São Paulo, por uma equipe da Guarda Municipal.

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Imagens de câmeras obtidas pela polícia mostram quando Vitória sai do shopping de Cajamar e caminha em direção a um ponto de ônibus. Em mensagens de WhatsApp trocadas com uma amiga, ela conta que há dois rapazes no local e diz que está "com medo". A amiga recomenda que faça fotos deles, mas ela manifesta receio de ser vista tirando a foto.

Em seguida, ela toma o ônibus e informa que um deles também subiu no coletivo. A amiga pergunta se ele a está seguindo e ela responde: "Espero que não". Logo depois ela informa que desembarcou e ele continuou no ônibus, manifestando seu alívio por isso. Testemunhas relataram à polícia terem visto um carro com quatro homens seguindo Vitória, depois que ela desceu do ônibus e caminhava em direção à sua casa.

As buscas inicialmente concentradas na região onde a jovem foi vista pela última vez foram ampliadas e mobilizaram mais de 100 agentes, drones e cães farejadores, até que se chegasse à zona de mata onde seu corpo foi encontrado.

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De acordo com a GCM, a adolescente tinha ferimentos profundos na garganta. O corpo estava nu e parcialmente esquartejado, sinais indicativos de crueldade. Os cabelos longos dela tinham sido raspados e os braços estavam amarrados com uma fita plástica. Como o corpo pode ter permanecido um certo tempo no local. Há também a hipótese de que alguns ferimentos tenham sido causados por animais.

Questionada sobre a violência sofrida pela adolescente, a SSP disse, na ocasião, que foram requisitados exames periciais ao Instituto Médico Legal (IML) para o corpo da vítima. Os laudos estão em elaboração.

A prefeitura decretou luto oficial de três dias pela morte da jovem.

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Justiça nega prisão de ex-namorado da jovem

Na manhã de quinta-feira, 6, a SSP chegou a informar, em nota, que o ex-namorado da vítima teve o pedido de prisão temporária decretado pela Justiça. Depois, à tarde, no mesmo dia, o delegado seccional de Franco da Rocha, Aldo Galiano Junior, corrigiu a informação em entrevista coletiva.

O rapaz é um dos suspeitos do assassinato e está entre as 14 pessoas que tiveram depoimentos colhidos pela polícia.

"O pedido de prisão foi feito ontem (quarta-feira) por volta das 19h. De manhã (quinta-feira), ele abriu vista para o Ministério Público, que foi favorável à prisão temporário, mas o juiz indeferiu", disse Galiano Junior.

Ao Estadão, a assessoria do Tribunal de Justiça de São Paulo informou que pedidos de prisão tramitam em segredo de justiça.

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