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Caçada a quadrilha de mega-assaltos ligada ao PCC termina com 18 mortos e cinco presos

Chegou ao fim nesta quarta-feira, 17, a Operação Canguçu, montada com 320 policiais de Mato Grosso, Tocantins, Goiás, Pará e Minas Gerais, para caçar criminosos de uma quadrilha ligada ao Primeiro Comando da Capital (PCC) que tentou assaltar um caixa-fort

Lailton Costa, especial para o Estadão (via Agência Estado)

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Escrito por Lailton Costa, especial para o Estadão (via Agência Estado)
Publicado em 17.05.2023, 19:59:00 Editado em 17.05.2023, 20:01:35
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Chegou ao fim nesta quarta-feira, 17, a Operação Canguçu, montada com 320 policiais de Mato Grosso, Tocantins, Goiás, Pará e Minas Gerais, para caçar criminosos de uma quadrilha ligada ao Primeiro Comando da Capital (PCC) que tentou assaltar um caixa-forte da transportadora de valores Brinks em Confresa (MT), no dia 9 de abril, e fugiu para o Tocantins.

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A desmobilização das forças policiais começou no início da tarde após os comandantes das tropas considerarem que todos os assaltantes diretamente envolvidos no crime foram mortos ou presos. A Polícia Militar do Tocantins inicia agora a 2ª fase da operação para tentar identificar possíveis apoiadores da quadrilha.

Em 38 dias de operação, foram 18 suspeitos mortos, dois presos no cerco policial no Tocantins, mais dois em Redenção (PA) e outro em Araguaína, norte do Tocantins, suspeito de ser um dos articuladores da logística do assalto. Entre os criminosos mortos e presos, a maior parte tem origem em São Paulo, segundo relatório de inteligência que o Estadão teve acesso:

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Danilo Ricardo Ferreira, o 1º morto, no dia 10 de abril

Raul Yuri de Jesus Rodrigues, 2º morto, no dia 12 de abril

Célio Carlos Monteiro, 5º morto, no dia 19 de abril

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José Cláudio dos Santos Braz, 6º morto, no dia 19 de abril

Jonathan Camilo de Sousa, 8ª morto, 27 de abril

Ericson Lopes de Abreu, 12º morto, 1º de maio

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Luis Silva, 13º morto, 1º de maio

Ronildo Alves dos Santos, 16º morto, dia 8 de maio

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Ricardo Aparecido da Silva, 17º morto, dia 10 de maio.

O núcleo paraense teve quatro suspeitos mortos:

Rafael Ferreira Lima, o 11º morto, no dia 1º de maio

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Gilvan Moraes da Silva , o 14º morto, no dia 2 de maio

Robson Moura dos Santos, o 15º morto, no dia 2 de maio

Janiel Ferreira Araújo, o 18º morto, no dia 13 de maio.

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Outros dois suspeitos são de Imperatriz, no Maranhão

Eduardo Batista Campos, o 3º morto no dia 19 de abril

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Julimar Viana de Deus, o 4º morto, no dia 19 de abril

Os demais mortos são:

Matheus Fernandes Alves, de Goiás, a 7ª morte, no dia 22 de abril

Airton Magalhães Marques, da Bahia, a 9ª morte, ocorrida dia 29 de abril

Luiz Gustavo Pereira dos Santos, a 10ª morte, no dia 1º de maio

Os presos

Paulo Sérgio Alberto de Lima, de Nova Odessa-SP, foi o primeiro preso no cerco do Tocantins. Outro paulista, Isaías Pereira da Silva, foi detido dentro de um ônibus no cerco policial, com destino a Palmas. Os paraenses Pertusilandio Machado e Felix da Silva Aguiar foram presos em Redenção em um imóvel que servia de suporte ao grupo. O quinto preso é Nelsivan Jovan de Araújo, detido em Araguaína, norte do Tocantins. Ele é apontado como o articulador da logística do grupo.

As forças policiais apreenderam dois fuzis calibre .50 e mais dezesseis calibre AK-47, além de carregadores, munições, coletes e capacetes balísticos, granadas e detonadores e equipamento usado em combate, como coturnos, luvas, joelheiras, cotoveleiras e balaclavas.

O comandante do Bope do Mato Grosso, coronel Frederico Correa Lima Lopes, avaliou a operação como bem sucedida. O militar considera que crimes como esse "geram um pânico na população" e uma resposta imediata é de "suma importância" para contornar o trauma e o prejuízo econômico para a região, afetada pela interferência da perseguição.

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