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Brasileiro vindo da Índia é suspeito de levar variante indiana para o DF

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal investiga a possibilidade de um passageiro que chegou a Brasília vindo da Índia estar contaminado com a versão B.1.617 do vírus que causa a covid-19, conhecida como 'variante indiana'. Além do Distrito Federal, ta

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 24.05.2021, 22:01:00 Editado em 24.05.2021, 22:07:31
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A Secretaria de Saúde do Distrito Federal investiga a possibilidade de um passageiro que chegou a Brasília vindo da Índia estar contaminado com a versão B.1.617 do vírus que causa a covid-19, conhecida como 'variante indiana'. Além do Distrito Federal, também há suspeitas de infecção pela nova cepa no Ceará, no Pará e no Rio de Janeiro - além do Maranhão, onde já há casos confirmados de infecção pela mutação.

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O caso do Distrito Federal foi detectado primeiro pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde, e depois confirmado pelas autoridades locais de Brasília. O passageiro é brasileiro mas mora na Índia, segundo o secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto. Ele veio para o Brasil a passeio, em um avião no qual havia uma pessoa diagnosticada com a variante indiana. O homem também fez escalas no Rio de Janeiro e no aeroporto de Guarulhos (SP) antes de chegar ao Distrito Federal.

Segundo Okumoto, o homem está isolado em casa. Ele foi visitado por profissionais da secretaria de Saúde do DF, que o examinaram e colheram material para um teste do tipo RT-PCR. O homem está assintomático, e os resultados do teste para determinar se ele está contaminado ou não devem sair nesta terça-feira, dia 25.

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Até o momento não há registro de casos da variante indiana em Brasília, segundo o governo do Distrito Federal comandado por Ibaneis Rocha (MDB). Por ora, o governo local não aplicará qualquer barreira para tentar evitar a chegada da nova variante.

No sábado, o Ministério da Saúde anunciou medidas para tentar conter o espalhamento da variante indiana da covid-19 no País. A pasta despachou 600 mil unidades de testes de antígenos para o Maranhão, onde já existem casos confirmados. O Estado também receberá 300 mil doses adicionais das vacinas da Pfizer e da AstraZeneca para reforçar a vacinação em alguns municípios, como Paço do Lumiar, Raposa e São José de Ribamar, além da capital São Luís. Além disso, haverá barreiras sanitárias em aeroportos, rodoviárias e algumas rodovias.

Ao todo, seis tripulantes de um navio cargueiro vindo da Malásia foram identificados com a 'variante indiana' no Maranhão, no fim da semana passada. Um deles está internado na UTI de um hospital privado de São Luís - os demais estão em quarentena no próprio navio. Ao menos 100 pessoas tiveram contato com os tripulantes infectados. Elas serão testadas e monitoradas, segundo o secretário de Saúde maranhense, Carlos Lula. O Ministério da Saúde disse estar ajudando no rastreamento dos contatos e no monitoramento dos infectados. O navio estava fretado pela mineradora Vale para o transporte de minério de ferro.

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A variante B.1.617 parece possuir características que a tornam mais transmissível que outras cepas do coronavírus. Esta característica pode ter contribuído para o recente aumento de casos na Índia, local onde acredita-se que a nova cepa tenha surgido. Por causa destas características, ela foi classificada como uma "variante de preocupação global" pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Monitoramento

O Distrito Federal não é a única unidade da federação em que há suspeitas de infecção pela nova variante do coronavírus. Possíveis situações de contágio são investigadas em pelo menos outros três Estados: Rio de Janeiro, Ceará e Pará.

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No Rio, a prefeitura de Campos dos Goytacazes está acompanhando o caso de um morador que voltou da Índia neste sábado, dia 22. Ele estava no país a trabalho, e já teve o diagnóstico de Covid-19 confirmado por um teste RT-PCR - ele desembarcou no aeroporto de Guarulhos. Ele está apresentando sintomas, como dor de cabeça e rouquidão. O homem está isolado e amostras estão sendo sequenciadas para saber se ele se contaminou com a variante indiana ou não.

Depois do Maranhão, o segundo Estado a investigar suspeitas da nova variante foi o Ceará. Trata-se de um cidadão indiano, tripulante de um navio mercante, que estava no porto de Pecém, na Região Metropolitana de Fortaleza. Ele testou positivo para a doença, sem contudo apresentar sintomas da doença. Uma amostra foi enviada para sequenciamento genético, de modo a determinar de qual variante se trata.

No Pará, a Secretaria de Saúde investiga dois casos suspeitos de infecção pela nova variante, no município de Primavera, a 193 quilômetros da capital Belém. Os pacientes teriam vindo do litoral do Maranhão. Eles já estão em isolamento, e amostras extraídas dos dois foram enviadas para serem sequenciadas no Instituto Evandro Chagas.

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