Mais um brasileiro foi preso na Indonésio por tráfico de drogas. De acordo com um anúncio feito pelo governo local, nessa quarta-feira (1º), o jovem, identificado como G.P.S, tentou entrar na capital do país, Jacarta, com 2 litros de cocaína líquida.
Gatot Sugeng Wibowo, chefe da alfândega, disse em uma coletiva que a prisão de G.P.S aconteceu no momento em que um grupo de brasileiros foi revistado ao chegar no Aeroporto Internacional de Soekarno-Hatta no dia 1º de janeiro. Ainda segundo a autoridade, o estrangeiro confessou que foi solicitado a levar a droga para a Indonésia e deve enfrentar pena de morte ou prisão perpétua.
Durante o anúncio, o governo explicou que o jovem quase passou despercebido pela inspeção, já que a droga que ele portava estava em forma líquida e escondida em frascos de higiene pessoal, como xampu e enxaguante bucal, o que dificultou a detecção da substância ilícita. Mas, por questão de segurança, os agentes governamentais o revistaram novamente e descobriram que ele estava com cocaína.
Segundo informações da polícia local, G.P.S. chegou às 7h30 da manhã carregando uma mochila, uma maleta e uma prancha de surfe. Dentro de uma das bagagens estavam seis frascos de produtos de higiene pessoal com um total de 2.030 ml de um líquido transparente. O segundo teste acusou a presença de narcóticos tipo 1, tipo cocaína, e de uma camada de glicerol químico, substância usada como agente aglutinante.
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"Sabe-se que o G.P.S. não tem emprego permanente. Ele disse que veio passar férias em Bali. Ele também confessou que lhe foi solicitado trazer a cocaína líquida por meio de uma rede de tráfico da América Latina e do Oriente Médio, grupo que ele iria procurar na chegada à Indonésia”, disse Gatot.
Recentemente, no dia 27 de janeiro, especificamente, uma brasileira, de 19 anos, foi indiciada no país asiático por tráfico de drogas. Manuela Vitória de Araújo Farias foi pega com cocaína entre os dias 31 de dezembro e 1º de janeiro no aeroporto de Bali.
A defesa da jovem informou que ela embarcou em um aeroporto de Florianópolis, em Santa Catarina, e passou pelo Catar, país do Médio Oriente, antes de ir para a Indonésia.
Ainda conforme o advogado dela, Davi Lira da Silva, a prisão de Manuela é um equívoco, já que ela teria sido enganada por uma organização criminosa catarinense e foi utilizada como "mula".
Com informações do G1.
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