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Brasil tem condições de acelerar a descarbonização do mundo todo, diz secretário do MDIC

O Brasil não deve ser um mero produtor de energia de energia eólica offshore, mas atrair empresas da cadeia de suprimentos e as eletrointensivas que precisam se descarbonizar, disse o secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do Ministé

Denise Luna (via Agência Estado)

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Escrito por Denise Luna (via Agência Estado)
Publicado em 27.03.2024, 11:01:00 Editado em 27.03.2024, 11:07:48
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O Brasil não deve ser um mero produtor de energia de energia eólica offshore, mas atrair empresas da cadeia de suprimentos e as eletrointensivas que precisam se descarbonizar, disse o secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do Ministério da Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Rodrigo Rollemberg.

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Ele anunciou, durante a segunda edição da Brazil Offshore Wind Summit, no Rio de Janeiro, a criação de um grupo de trabalho com representantes do governo e do setor de energia eólica, e outras renováveis, para planejar a entrada dessa nova tecnologia no Brasil e como atrair outras empresas para impulsionar a economia.

"O Brasil tem uma grande oportunidade de liderar o offshore e temos condições de acelerar o processo de descarbonização do mundo todo", afirmou Rollemberg durante a abertura do segundo e último dia do evento.

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Ele disse estar confiante na aprovação do marco regulatório do setor pelo Congresso Nacional ainda no primeiro semestre deste ano. Após essa aprovação, o País poderá iniciar os projetos de geração de energia elétrica eólica no mar, uma das principais soluções para ajudar no processo de combate ao aquecimento do planeta.

"Para limitar a 1,5 grau o aquecimento global, precisa de 2.500 gigawatts de eólica offshore, e o Brasil pode oferecer quase um terço disso, e precisamos ter políticas bem definidas, temos que agir de forma rápida", disse Rollemberg.

Ele destacou também, que os projetos de produção de hidrogênio verde do País a partir da geração eólica offshore, devem também agregar valor aos produtos, como na produção de fertilizantes, aço, cimento, entre outros, e

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não se limitar à exportação da commodity.

"Não haverá transição energética justa se não houver desenvolvimento industrial nos países produtores de energia", afirmou o secretário, ressaltando que o Brasil precisa aproveitar o momento, "quando temos nova política industrial, o BNDES alinhado com essa política de industrialização, um Ministério da Fazenda que coloca como prioridade o plano de transformação ecológica, e em um momento em que o Brasil dirige o G20 e vai receber a COP30."

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