O Brasil continua a consolidar sua posição como um dos principais fornecedores de açúcar bruto no cenário internacional. Recentemente, os preços do açúcar bruto foram fortemente influenciados pela especulação e pelas expectativas otimistas em relação ao último relatório da União da Indústria de cana-de-açúcar (Unica). A maior surpresa destacada no relatório foi o nível do mix de açúcar, um fator crucial para a indústria.
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Embora houvesse uma variação esperada no mix de açúcar, os números oscilaram entre 51,7% e 51%. No entanto, essa variação teve pouco impacto na produção total, que se manteve entre 41,5 e 42 milhões de toneladas (Mt). Isso reafirma o papel do Brasil como um fornecedor essencial de açúcar no mercado global, uma posição que é sustentada pela robustez da produção nacional.
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Desde o início de maio, os preços do açúcar bruto têm permanecido dentro de uma faixa estabelecida, com um piso de aproximadamente 18 centavos por libra (c/lb). A especulação sobre possíveis compras por parte da China é um fator que tende a aumentar os preços quando estes se aproximam desse nível. No entanto, a redução na necessidade de importações chinesas sugere que os preços se alinhem mais estreitamente aos níveis do ZCE, situados entre 17 e 17,5 c/lb.
O clima surge como um tema central nas discussões atuais sobre o mercado de açúcar. O inverno brasileiro e os desenvolvimentos do fenômeno El Niño-Oscilação Sul (ENSO) são fatores críticos que podem afetar as colheitas. Além disso, as condições das colheitas no Hemisfério Norte também desempenham um papel significativo na determinação dos preços e da oferta global de açúcar.
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