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Bombeiro é preso acusado de ocultar provas do caso de Marielle

Agentes do Ministério Público do Rio, da Corregedoria do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil prenderam na manhã nesta quarta-feira, 10, mais um acusado de obstruir as investigações dos assassinatos da ex-vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 10.06.2020, 09:09:00 Editado em 10.06.2020, 09:16:28
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Agentes do Ministério Público do Rio, da Corregedoria do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil prenderam na manhã nesta quarta-feira, 10, mais um acusado de obstruir as investigações dos assassinatos da ex-vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O bombeiro Maxwell Simões Correa teria atrapalhado "de maneira deliberada" as investigações. Ele se soma a outras quatro pessoas já encarceradas pelo mesmo motivo.

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Segundo as investigações, no dia 13 de março de 2019, um dia depois das prisões dos ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, supostos autores dos crimes, Maxwell e os outros quatro ajudaram a ocultar armas de fogo e acessórios que pertenciam a Lessa. Os objetos, que seriam pistas cruciais para a apuração do caso, estavam armazenados em um apartamento no bairro do Pechincha, zona oeste do Rio, utilizado pelo ex-policial, e também em locais ainda desconhecidos.

Segundo o Ministério Público, Maxwell cedeu um veículo, entre os dias 13 e 14 de março de 2019, para Lessa guardar seu vasto arsenal bélico - que depois seria descartado em alto mar.

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Ao jornal O Globo, o delegado Antônio Ricardo Lima Nunes, titular do Departamento Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa (DGHPP), disse que espera prender ainda neste ano os mandantes do assassinato da vereadora.

"Estamos trabalhando sem descanso para prender os mandantes desse crime. Ao longo dessa investigação já prendemos mais de 65 pessoas, apreendemos dezenas de armas e já existem diversas investigações que se desdobraram. Acreditamos que iremos solicitar esse caso ainda neste ano", afirmou.

A operação de hoje também é considerada importante por outro motivo: trata-se de uma vitória para os defensores da permanência das investigações no Rio. No dia 27 de maio deste ano, o Superior Tribunal de Justiça (STJ), indo na linha do que defendem a família e ex-aliados de Marielle, negou a federalização do caso.

A vereadora e o motorista foram assassinados em março de 2018 na região central do Rio de Janeiro. Quinta candidata mais votada na eleição municipal de 2016, ela cumpria seu primeiro mandato no Palácio Pedro Ernesto.

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