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Bolsonaro diz ter acionado ministérios contra grupo que invadiu Igreja em ato por Moïse

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta segunda-feira, 7, ter acionado ministérios de seu governo contra uma manifestação que invadiu uma Igreja em Curitiba ao pedir justiça pelo assassinato do congolês Moïse Kabagambe no Rio de Janeiro.Bolsonaro com

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.02.2022, 22:07:00 Editado em 07.02.2022, 22:11:43
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta segunda-feira, 7, ter acionado ministérios de seu governo contra uma manifestação que invadiu uma Igreja em Curitiba ao pedir justiça pelo assassinato do congolês Moïse Kabagambe no Rio de Janeiro.

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Bolsonaro compartilhou vídeo da entrada do grupo na igreja em seu Twitter e chamou os manifestantes de "marginais". Ele também disse ter pedido ao Ministério da Justiça e ao da Mulher, Família e Direitos Humanos para acompanhar o caso.

"De modo a garantir que os responsáveis pela invasão respondam por seus atos e que práticas como essa não ganhem proporções maiores em nosso País", publicou o presidente.

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De acordo com o chefe do Executivo, a invasão da igreja foi um ato da esquerda. "Acreditando que tomarão o poder novamente, a esquerda volta a mostrar sua verdadeira face de ódio e desprezo às tradições do nosso povo", postou Bolsonaro na rede social.

Ele tem reciclado o discurso de polarização com a esquerda no ano eleitoral. "Se esses marginais não respeitam a casa de Deus, um local sagrado, e ofendem a fé de milhões de cristãos, a quem irão respeitar?", acrescentou.

Bolsonaro ainda citou o artigo 208 do Código Penal para defender que a medida seria alvo de punição. "Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso", disse o presidente, citando o texto.

O presidente, no entanto, não citou na publicação que a manifestação era por justiça pela morte de Moïse, e nem aproveitou para se solidarizar com a família da vítima. Após pressão de figuras ligadas ao movimento negro, a ministra da Família, Mulher e Direitos Humanos, Damares Alves, lamentou a morte do jovem.

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