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Bibi Perigosa potiguar assumiu chefia de facção após execução do marido e era protegida do CV

Presa no fim da tarde de domingo, 2, quando saía de um shopping em Campo Grande (zona oeste do Rio), Andreza Cristina Lima Leitão, conhecida pelos apelidos de Patroa e Bibi Perigosa, é a traficante considerada pela polícia a chefe da facção criminosa do R

Fabio Grellet (via Agência Estado)

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Escrito por Fabio Grellet (via Agência Estado)
Publicado em 03.04.2023, 20:48:00 Editado em 03.04.2023, 20:55:35
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Presa no fim da tarde de domingo, 2, quando saía de um shopping em Campo Grande (zona oeste do Rio), Andreza Cristina Lima Leitão, conhecida pelos apelidos de Patroa e Bibi Perigosa, é a traficante considerada pela polícia a chefe da facção criminosa do Rio Grande do Norte que, sob suas ordens, promoveu depredações, roubos e assassinatos em série no Estado, em março. Desde 2020, ela vivia escondida no Rio de Janeiro, sob proteção do Comando Vermelho, facção carioca aliada à potiguar.

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Andreza ganhou o apelido de Bibi Perigosa por conta da personagem interpretada por Juliana Paes na novela A Força do Querer, que a TV Globo exibiu de abril a outubro de 2017. A autora Gloria Perez inspirou-se em Fabiana Escobar, que tinha o apelido de Bibi Perigosa e foi casada com Saulo de Sá e Silva, um chefe do tráfico na comunidade da Rocinha, na zona sul do Rio. O sucesso da novela disseminou o apelido, que passou a ser atribuído a outras mulheres envolvidas com crimes.

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A criminosa era casada com Elinaldo César da Silva, conhecido como Sardinha, um chefe do tráfico em Natal. Na madrugada de 10 de setembro de 2016, o casal foi atacado na porta de uma boate no bairro Lagoa Nova, na capital potiguar, por dois criminosos rivais que queriam executá-lo.

Elinaldo foi morto com quatro tiros. Andreza chegou a ficar na frente dele, na tentativa de protegê-lo, e foi baleada na perna. Levada a um hospital, fugiu sem receber atendimento. A partir daí, passou a liderar o grupo criminoso Sindicato do RN, até então chefiado pelo marido até a morte.

Ela foi condenada pela Justiça do Rio Grande do Norte a dez anos de prisão por tráfico de drogas e organização criminosa e se tornou uma das criminosas mais procuradas do Estado.

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Em 24 de janeiro de 2018, Andreza foi presa no bairro Ponta Negra, em Natal, após denúncia anônima. No fim daquele ano, ela progrediu do regime fechado para o semiaberto e não retornou ao presídio, passando à condição de foragida.

Desde que chegou ao Rio, Andreza usou o nome falso de Rafaela de Freitas Carvalho e foi morar no complexo da Penha, na zona norte, onde tinha a proteção do CV. Na semana passada, para fugir de operações policiais realizadas naquela região, Andreza se mudou para a Vila Kennedy (zona oeste), mas já era monitorada pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes, que foi responsável por sua prisão.

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