Um projeto de Banco de DNA de familiares de pessoas que sumiram ajudou elucidar o caso do desaparecimento de uma criança de 13 anos que sumiu há 22 anos. Dalbertt Dalmas Nascimento Gondin sumiu aos 13 anos, na Praia do Tupé, em Manaus. O caso foi solucionado após Laboratório de Biologia e Genética Forense do Instituto de Criminalística do Amazonas solicitar confirmação genética de um crânio que estava armazenado há mais de duas décadas.
Segundo relatos de familiares, Dalbertt saiu de casa sem autorização dos pais e seguiu em uma embarcação até a Praia do Tupé, onde foi visto pela última vez. Um tempo depois, um crânio foi encontrado no lugar, mas a tecnologia na época não permitia a confirmação genética.
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O crânio da criança desaparecida ficou guardado durante 22 anos no Instituto Médico Legal (IML), em Manaus. No ano passado, um projeto de Banco de DNA de familiares de pessoas que sumiram coletou amostras para comparação com material genético em todo o país.
Conforme a gerente do Laboratório de Biologia e Genética Forense do Instituto de Criminalística (IC), Daniela Koshikene, o caso da criança desaparecida foi elucidado com o auxílio das amostras da família, coletadas pelo laboratório, e o trabalho contou com o apoio da perícia de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul.
“No dia 12 de outubro de 2000, a família recebeu a informação de que tinha um corpo na praia do Tupé. Chegando lá, era somente parte de um crânio, que foi trazido ao IML. Esse fragmento de osso ficou armazenado ao longo de todo esse tempo aqui no instituto. É importante dizer, que a gente está solucionando um caso que aconteceu há 22 anos, isso significa que é possível identificar uma pessoa desaparecida”, disse.
No Amazonas, o banco de DNA é mantido pelo Governo do Estado. A medida foi proposta pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e ocorre em parceria com o Departamento de Polícia Técnico-Científica do Amazonas (DPTC), tendo suas atividades iniciadas em alusão ao Dia Internacional da Criança Desaparecida.
Com informações do Metrópoles.
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