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Atestados por problemas respiratórios em dezembro superam em 8% pico de 2ª onda

O número de afastamentos e entrega de atestados em decorrência de problemas respiratórios cresceu em dezembro de 2021 em relação à média mensal calculada no período de março de 2020 a agosto de 2021, aponta levantamento da Closecare, startup de gestão de

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 14.01.2022, 18:19:00 Editado em 14.01.2022, 18:24:38
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O número de afastamentos e entrega de atestados em decorrência de problemas respiratórios cresceu em dezembro de 2021 em relação à média mensal calculada no período de março de 2020 a agosto de 2021, aponta levantamento da Closecare, startup de gestão de atestados médicos. A porcentagem de atestados entregues relacionados à problemas respiratórios ou covid-19 superou em 8% o pico da segunda onda, em março de 2021: enquanto naquele mês, a cada 100 atestados, 36 tinham relação com problemas respiratórios, no último mês de dezembro este número subiu para 39.

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Os dados do último levantamento mostram que, de março de 2020 a agosto de 2021, os afastamentos tiveram impacto de aproximadamente R$ 115 bilhões para as empresas brasileiras no período avaliado.

Ao mesmo tempo, em virtude da evolução da vacinação no País, a duração média dos afastamentos relacionados a problemas respiratórios diminuiu. Em março de 2021, estes atestados afastavam os funcionários em uma média de 7 dias, e em dezembro, durou em média 4 dias.

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Outro impacto positivo da vacinação é que os atestados relacionados a problemas respiratórios provocaram menos custos para as empresas. Enquanto no pico da segunda onda eles causaram impacto médio de R$ 1.206 cada, em dezembro, passaram a custar R$ 738.

Projeção

Segundo a Closecare, as prévias dos dados de janeiro de 2022 indicam um crescimento em relação a dezembro, na proporção de atestados relacionados a problemas respiratórios ou covid. Enquanto no último mês de dezembro 39,1% dos atestados recebidos eram relacionados à pandemia, em janeiro de 2022 a previsão é que 51% dos atestados entregues tenham relação.

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Com o boom dos casos em janeiro de 2022, espera-se que a porcentagem de funcionários que entregará atestado suba consideravelmente. Enquanto historicamente 1 a cada 4 funcionários (25%) entrega ao menos um atestado por mês, a expectativa é que este número cresça consideravelmente atingindo máximas de até 50% em algumas regiões com maior proliferação do vírus.

A expectativa é que já em janeiro de 2022, os empresários brasileiros recebam 18 milhões de atestados, número duas vezes maior que o recebido em dezembro, e que o gasto com absenteísmo no mês gire em torno de R$ 12 bilhões.

O levantamento da Closecare leva em consideração 65 mil vidas no total e mais de 320 mil atestados recebidos no acumulado de março de 2020 a dezembro do ano passado.

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