De acordo com o Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra da agência espacial dos Estados Unidos, a Nasa, o asteroide 2024 YR4 tem uma probabilidade de 3,8% de colidir com a Lua em 22 de dezembro de 2032.
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A estimativa baseia-se em dados coletados pelo Telescópio Espacial James Webb e por observações de telescópios terrestres até abril de 2025. Apesar disso, ainda há uma chance de 96,2% de que o asteroide não atinja nosso satélite natural.
Os dados mais recentes indicam que o asteroide 2024 YR4 possui um diâmetro estimado entre 53 e 67 metros, comparável a um edifício de 10 a 15 andares. Desde fevereiro de 2025, as chances de impacto com a Terra foram calculadas em menos de 0,002%, ou seja, uma possibilidade de 1 em 59.000.
CONSEQUÊNCIAS
Em uma situação hipotética onde isso ocorresse, bem, as coisas ficariam complicadas. Primeiro: a Lua seria despedaçada, mesmo que a sua crosta —de 40 a 70 km de espessura— seja mais grossa do que a da Terra.
Esses pedaços, por sua vez, seriam atraídos pela gravidade da Terra e poderiam, em algum momento, cair por aqui. E, acredite: esse seria apenas o primeiro de vários problemas que nós, na Terra, enfrentaríamos.
Além de uma possível chuva de pedras de variadas proporções —algumas até com potencial para causar eventos de extinção—, a ausência da Lua trariam efeitos nada agradáveis para o nosso planeta.
Sem Lua, não temos a sua influência gravitacional sobre a Terra e, por tabela, adeus marés.
Isso teria como resultado o enfraquecimento das correntes oceânicas e depois um acúmulo maior de água na região dos polos terrestres.
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