Uma grande praga atingiu a Argentina em 2020 e provocou prejuízos imensuráveis à agricultura. Quatro anos depois, o país tornou a declarar estado de alerta sobre uma nova possível infestação de gafanhotos.
O Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa) divulgou um comunicado nas redes sociais, onde informa o estado de alerta. Ainda conforme o publicado, o objetivo das autoridades é implementar medidas protetivas para a detecção e controle dos insetos, bem como mitigar seu impacto na natureza e na produção vegetal.
A ação foi tomada pelo governo argentino após a praga ser detectada precocemente em diversas províncias do país. Os gafanhotos também foram vistos na Bolívia e no Paraguai.
⚠️ El Senasa declaró el estado de alerta fitosanitaria con el fin de llevar adelante medidas de prevención para la detección y control de langostas y atenuar su impacto en la naturaleza y en la producción vegetal
— Senasa Argentina (@SenasaAR) February 27, 2024
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De acordo com o Senasa, as ações são fundamentais para evitar ou reduzir os danos da praga em cultivos, pastagens e na flora nativa. Além disso, existe a possibilidade dos insetos invadirem a área urbana.
“A declaração de alerta visa evitar situações críticas como nos anos anteriores, destacando que até o momento não há enxames migratórios, mas as condições para que isso ocorra em breve estão presentes, sendo necessário agir de forma rápida e eficiente para conter a praga”, explicou o coordenador geral de Contingências e Emergências do Senasa, Héctor Medina.
Alguns fatores influenciaram para o surgimento da espécie, principalmente as condições climáticas.
Como parte do alerta, todas as pessoas responsáveis ou encarregadas de explorações agrícolas e pecuárias, assim como as autoridades sanitárias, ao observarem a presença de exemplares de gafanhotos em qualquer um de seus estágios (ovo, ninfa e adulto), são obrigadas a notificar imediatamente o Senasa no escritório local mais próximo ou por meio dos canais de comunicação do organismo.
Da mesma forma, no caso de detecção, as pessoas responsáveis pelas explorações agrícolas devem controlar a praga por meios próprios ou por meio de serviços prestados por terceiros, utilizando os princípios ativos autorizados pelo Senasa e seguindo a legislação em vigor para seu uso.
Com informações do MetSul Meteorologia.
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