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Após rebelião de mercenários, Putin reclama de "punhalada nas costas"

O presidente anunciou em discurso à nação “ações decisivas” para punir os “traidores" e proteger o país

Da Redação

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presidente da Rússia, Vladimir Putin, fez um discurso à nação neste sábado (24)
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presidente da Rússia, Vladimir Putin, fez um discurso à nação neste sábado (24)
Escrito por Da Redação
Publicado em 24.06.2023, 08:30:32 Editado em 24.06.2023, 08:31:35
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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, fez um discurso à nação neste sábado (24) após a rebelião anunciada pelo líder mercenário Ievgeni Prigozhin, do grupo Wagner. Putin prometeu defender o país e também disse que rebelião é uma “punhalada nas costas”. O presidente anunciou “ações decisivas” para punir os “traidores”

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A declaração ocorreu após o líder do grupo mercenário Wagner, Yevgeniy Prigozhin, declarar um conflito aberto com a liderança militar da Rússia e convocar os russos a se juntar a 25 mil combatentes do Wagner contra o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, e outros comandantes importantes.

-LEIA MAIS: STF retoma julgamento sobre piso nacional da enfermagem

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Prigozhin, cuja empresa militar privada ajudou a Rússia a tomar a cidade ucraniana de Bakhmut, o único ganho territorial significativo de Moscou este ano, acusou os militares russos na sexta-feira (23) de realizar um ataque a um campo de Wagner e pareceu ameaçar Shoigu, declarando: “Essa escória vai ser detida!"

Em discurso de cinco minutos à nação, Putin disse que as funções militares e civis da cidade haviam sido “essencialmente bloqueadas”, parecendo reconhecer algum sucesso do Prigozhin, que na manhã de sábado reivindicou o controle de partes do quartel-general militar do sul das Forças Armadas russas.

Putin disse que o motim representava “uma ameaça mortal à nossa condição de Estado” e prometeu “ações duras” em resposta. “Todos aqueles que prepararam a rebelião sofrerão uma punição inevitável. As forças armadas e outras agências governamentais receberam as ordens necessárias”, disse Putin.

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Ele chamou as ações de Prigozhin, sem se referir ao proprietário da empresa militar privada Wagner pelo nome, de “traidor” e afirmou que “aqueles que estão sendo arrastados para esse crime não cometam um erro fatal, trágico e único, e façam a única escolha certa - pare de participar de atos criminosos”.

Putin condenou a rebelião no que disse ser um momento em que a Rússia estava “travando a mais dura batalha pelo seu futuro” com sua guerra na Ucrânia. “Toda a máquina militar, econômica e de informação do Ocidente está sendo usada contra nós”, disse Putin.

“Essa batalha, quando o destino de nosso povo está sendo decidido, exige a unificação de todas as forças, unidade, consolidação e responsabilidade.” Uma rebelião armada em um momento como esse é “um golpe para a Rússia, para seu povo”, disse o presidente.

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“Aqueles que planejaram e organizaram uma rebelião armada, que levantaram armas contra seus companheiros de armas, traíram a Rússia. E eles responderão por isso”, disse Putin.

Em resposta, Priogozhin disse que Putin está “profundamente enganado” e que seus combatentes não irão se entregar. Com informações do Estadão Conteúdo

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