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Após quase três anos de obras, pronto-socorro do Hospital São Paulo volta a funcionar

Após quase três anos de obras, o pronto-socorro do Hospital São Paulo (HSP), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), foi reaberto nesta segunda-feira, 17. Vinculado à Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), o local é destina

Leon Ferrari (via Agência Estado)

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Escrito por Leon Ferrari (via Agência Estado)
Publicado em 17.02.2025, 18:24:00 Editado em 17.02.2025, 18:34:45
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Após quase três anos de obras, o pronto-socorro do Hospital São Paulo (HSP), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), foi reaberto nesta segunda-feira, 17. Vinculado à Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), o local é destinado ao atendimento de pacientes com quadros graves e de altíssima complexidade.

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Quando a unidade foi fechada, em maio de 2022, a previsão era de que a reforma duraria apenas quatro meses. Na época, mergulhado em crise financeira agravada na pandemia de covid-19, o HSP era alvo de protestos de pacientes, médicos e funcionários. Eles reclamavam das más condições do pronto-socorro, da falta de remédios e outros insumos e da redução de pessoal.

No evento desta segunda, a reabertura foi referida como a inauguração de um "novo pronto-socorro". A única autoridade a mencionar os mais de dois anos de fechamento foi a reitora da Unifesp, Raiane Assumpção, mas sem entrar em detalhes. Ninguém citou o atraso nas obras.

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De acordo com a gestão da unidade, o pronto-socorro foi "completamente" modernizado e reestruturado, com um aporte de R$ 23 milhões do governo estadual e da Prefeitura de São Paulo. A capacidade de atendimento, antes restrita a 20 leitos, foi ampliada com a inclusão de 50 novos leitos de emergência.

A unidade foi projetada para funcionar como referência para atendimentos envolvendo as especialidades de cardiologia, neurologia (como casos de acidente vascular cerebral), neurocirurgia, ortopedia, ginecologia e obstetrícia (gestação de alto risco), oftalmologia e otorrinolaringologia. A promessa é de que haja cerca de 200 profissionais de saúde por turno.

O espaço é destinado a receber pacientes encaminhados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), pelo resgate do Corpo de Bombeiros e aqueles transferidos via ambulância de outros hospitais por intermédio das centrais de regulação municipal e estadual. Não há atendimento à demanda espontânea, ou seja, de pacientes que procuram atendimento por conta própria.

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Presente no evento, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, prometeu assinar uma portaria nesta terça-feira, 18, para destinar R$ 24 milhões por ano para ações de custeio do HSP. "Este hospital estará na linha de frente do mutirão nacional de cirurgias que iniciaremos no mês de março", antecipou.

Eleuses Paiva, secretário estadual da Saúde, afirmou que o hospital recebe R$ 473 milhões do sistema público, dos quais R$ 242 milhões vêm do Tesouro de São Paulo. "Com a entrada desse PA e a ampliação de leitos, o governo estadual se compromete a aumentar em 20% o teto de recursos com verba do Tesouro."

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